O feminismo radical se desenvolveu durante a segunda onda feminista, no final dos anos 60 e começo dos anos 70. É uma corrente ideológica dentro do feminismo que afirma ser o sexismo a origem de toda opressão. O feminismo radical se foca na teoria do patriarcado como um sistema de poder que organiza a sociedade em um complexo de relacionamentos baseados na suposição da "inferioridade feminina" e "superioridade masculina" como base para "supremacia masculina", usada para oprimir as mulheres e garantir a dominância dos homens.
As feministas radicais propõem-se a desafiar e derrubar o patriarcado por meio de sua oposição aos papéis de gênero e à opressão masculina das mulheres, e clamam por uma reorganização radical da sociedade. As primeiras feministas radicais, provenientes da segunda onda do feminismo nos anos 60, viram tipicamente o patriarcado como um "fenômeno transistórico , anterior ou mais profundo que outras formas de opressão, "não somente a mais antiga e mais universal forma de dominação, mas a forma primária" e o modelo para todas as outras.
Feministas radicais localizam a causa raiz da opressão das mulheres nas relações patriarcais de gênero, em oposição aos sistemas legais (como no feminismo liberal) ou conflito de classes (como no feminismo socialista e feminismo marxista). Feministas radicais procuram abolir o patriarcado. Elas acreditam que a maneira de lidar com o patriarcado e todos os tipos de opressão consiste em eliminar as causas subjacentes a esses problemas por meio de uma completa revolução.
Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Feminismo_radical
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