sábado, 11 de janeiro de 2014

Ella Fitzgerald

Ella Jane Fitzgerald (Newport News, Virgínia, 25 de abril de 1917 — Beverly Hills, Califórnia, 15 de junho de 1996) foi uma cantora estadunidense de jazz. 

Também conhecida como “Lady Ella” ou “A Primeira Dama da música”, Ella Fitzgerald é a rainha do chamado scat. Mestra nas improvisações, cantava como um músico, usando a voz como um instrumento.

Ella Fitzgerald

Sempre dividiu opiniões sobre ser ou não a melhor vocalista do jazz da história com a não menos brilhante Sarah Vaughan, mas é, definitivamente, considerada a maior intérprete da música conhecida como “The Great American Songbook”, o conjunto de composições americanas típicas da Brodway e de Hollywood no período de 1920 a 1960.

Ella Fitzgerald

Como é freqüente entre músicos de jazz, Ella teve uma infância difícil. Seus pais nunca se casaram e não ficaram juntos por muito tempo, o que fez com que ela tivesse que viver com o padrasto, que a maltratava. Aos quatorze anos perdeu a mãe e decidiu largar a escola, sendo, meses mais tarde, levada para um reformatório por vadiagem. Não fica lá por muito tempo, e foge voltando a viver nas ruas de Nova Iorque, cantando e dançando em troca de gorjetas.

Ella Fitzgerald

Em novembro de 1934 decidiu participar do show de calouros que acontecia no Apollo Theatre, no Harlem, e apesar de maltrapilha e nervosa, faturou o primeiro prêmio: duas semanas apresentando-se no teatro. No entanto o gerente lhe negou seu direito, por considerar Ella “muito feia”.

Ella Fitzgerald, Marilyn Monroe

Voltou a cantar em pequenos grupos, sem receber praticamente nada, até que o vocalista da banda do primeiro “rei do swing” Chick Webb, a levou para um teste com o bandleader, o qual, antes mesmo de ouví-la, repetindo o gerente do Apollo, disse ser Ella muito feia para cantar diante de sua banda. Após discutir com seu vocalista - que ameaçou deixar a banda caso não desse a Ella uma chance - ouve-a e faz o melhor negócio de sua vida, contratando-a. Em breve a banda de Chick Webb se apresentaria no Savoy, sendo um verdadeiro estouro. Ella gravou seu primeiro sucesso com Webb, “A-Tisket a-Tasket”, em 1938.

Ella Fitzgerald e Louis Armstrong

Ella tinha uma voz doce com entonação de menina, extremo domínio da técnica vocal, swing e scat maravilhosos e a capacidade de percorrer as escalas ascendentes e descendentes com incomparável mestria. Some-se a isso o fato de que, apesar de sua infância difícil, cantava com contagiante alegria.

Após a morte de Webb em 39, Ella assume o comando de sua orquestra até sua dissolução, cerca de dois anos mais tarde. Aos 19 anos já era considerada a primeira dama do jazz recebendo críticas extremamente elogiosas das maiores revistas de jazz dos EUA, o que a leva a ser contratada pelo produtor e dono de gravadoras (Verve/Pablo) Norman Granz, integrando o grupo Jazz At The Philharmonic gerenciado por ele. Granz torna-se seu empresário e, em 1956, começam a produzir uma serie de songbooks que tornaram ainda mais clássicos compositores como os irmãos Gershwin, Irving Berlin, Duke Ellington, Cole Porter e Tom Jobim, entre outros.

Ella gravou três discos clássicos ao lado de Louis Armstrong (também produzidos por Granz): o primeiro chamado simplesmente Ella and Louis, o segundo Ella and Louis Again (de novo), cantando grandes canções da música americana acompanhados pelo trio de Oscar Peterson (que incluia seu marido Ray Brown), e o terceiro, Porgy and Bess, do musical negro de Gershwin, que dispensa comentários. Seus discos em dueto com Joe Pass são considerados dos biscoitos mais finos do jazz.

Ella Fitzgerald

Gozou de grande sucesso ao longo de toda sua vida - desde os primeiros dias no Savoy, passando pelos shows para universitários libertários nos anos 60, aos concertos lotados até sua morte, aos 79 anos em 1996. 

Com mais de 57 anos de gravações, ganhou o o décimo terceiro Grammy Award, a Medalha Nacional da Arte do presidente Ronald Reagan e a Medalha presidencial da Liberdade, do presidente George W. Bush Pai.

Um vídeo do clássico de Ella, "Summertime".

Ella Fitzgerald - Summertime (1968)



Artigo publicado pelo site: http://www.lastfm.com.br/music/Ella+Fitzgerald

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Billie Holiday

Billie Holiday (Filadélfia, 7 de Abril, 1915 — Nova Iorque, 17 de Julho, 1959), Lady Day para os fãs, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.

Nascida Eleanor Fagan Gough, foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Sara Fagan, apenas treze . Seu pai, guitarrista e banjista, abandonou a família quando Billie ainda era bebê, seguindo viagem com uma banda de jazz. Sua mãe, também inexperiente, freqüentemente a deixava com familiares.

Billie Holiday

Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os infortúnios possíveis. Aos dez anos foi violentada por um vizinho, e internada numa casa de correção. Aos doze, trabalhava lavando assoalhos em prostíbulo e aos catorze anos, morando com sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.

Billie Holiday

Sua vida como cantora começou em 1930. Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento de sua moradia, Billie sai à rua em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando em um bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego fixo.

Billie Holiday

Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, em companhia de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Atingiu a celebridade, apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong.

Billie Holiday  & Louis Armstrong

Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, Sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinqüenta canções, repletas de swing e cumplicidade.

A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, refletindo em sua voz.

diasporicroots:

Billie Holiday - April 7, 1915 – July 17, 1959
Considered by many to be the greatest jazz vocalist of all time, Billie Holiday lived a tempestuous and difficult life. Her singing expressed an incredible depth of emotion that spoke of hard times and injustice as well as triumph. Though her career was relatively short and often erratic, she left behind a body of work as great as any vocalist before or since.Born Eleanora Fagan in 1915, Billie Holiday spent much of her young life in Baltimore, Maryland. Raised primarily by her mother, Holiday had only a tenuous connection with her father, who was a jazz guitarist in Fletcher Henderson’s band. Living in extreme poverty, Holiday dropped out of school in the fifth grade and found a job running errands in a brothel. When she was twelve, Holiday moved with her mother to Harlem, where she was eventually arrested for prostitution.Desperate for money, Holiday looked for work as a dancer at a Harlem speakeasy. When there wasn’t an opening for a dancer, she auditioned as a singer. Long interested in both jazz and blues, Holiday wowed the owner and found herself singing at the popular Pod and Jerry’s Log Cabin. This led to a number of other jobs in Harlem jazz clubs, and by 1933 she had her first major breakthrough. She was only twenty when the well-connected jazz writer and producer John Hammond heard her fill in for a better-known performer. Soon after, he reported that she was the greatest singer he had ever heard. Her bluesy vocal style brought a slow and rough quality to the jazz standards that were often upbeat and light. This combination made for poignant and distinctive renditions of songs that were already standards. By slowing the tone with emotive vocals that reset the timing and rhythm, she added a new dimension to jazz singing.With Hammond’s support, Holiday spent much of the 1930s working with a range of great jazz musicians, including Benny Goodman, Teddy Wilson, Duke Ellington, Ben Webster, and most importantly, the saxophonist Lester Young. Together, Young and Holiday would create some of the greatest jazz recordings of all time. They were close friends throughout their lives—giving each other their now-famous nicknames of “Lady Day” and the “Prez.” Sympathetic to Holiday’s unique style, Young helped her create music that would best highlight her unconventional talents. With songs like “This Year’s Kisses” and “Mean To Me,” the two composed a perfect collaboration.It was not, however, until 1939, with her song “Strange Fruit,” that Holiday found her real audience. A deeply powerful song about lynching, “Strange Fruit” was a revelation in its disturbing and emotional condemnation of racism. Holiday’s voice could be both quiet and strong at the same time. Songs such as “God Bless the Child” and “Gloomy Sunday” expressed not only her undeniable talent, but her incredible pain as well. Due to constant racial attacks, Holiday had a difficult time touring and spent much of the 1940s working in New York. While her popularity was growing, Holiday’s personal life remained troubled. Though one of the highest paid performers of the time, much of her income went to pay for her serious drug addictions. Though plagued by health problems, bad relationships, and addiction, Holiday remained an unequaled performer.By the late 1940s, after the death of her mother, Holiday’s heroin addiction became so bad she was repeatedly arrested— eventually checking herself into an institution in the hopes of breaking her habit. By 1950, the authorities denied her a license to perform in establishments selling alcohol. Though she continued to record and perform afterward, this marked the major turning point in her career. For the next seven years, Holiday would slip deeper into alcoholism and begin to lose control of her once perfect voice. In 1959, after the death of her good friend Lester Young and with almost nothing to her name, Billie Holiday died at the age of forty-four. During her lifetime she had fought racism and sexism, and in the face of great personal difficulties triumphed through a deep artistic spirit. It is a tragedy that only after her death could a society, who had so often held her down, realize that in her voice could be heard the true voice of the times.
Source: http://www.pbs.org/wnet/americanmasters/episodes/billie-holiday/about-the-singer/68/
Billie Holiday ainda jovem

Pouco antes de sua morte, Billie Holiday publicou sua autobiografia, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.

Billie Holiday só ganhou a devida fama e respeito após sua morte. Para conhecer sua vida não é preciso ler nenhuma biografia, mas apenas ouvir sua voz interpretando as centenas de preciosidades que deixou gravadas.

Lady Sings the Blues ( O filme)

Lady Sings the Blues (O Ocaso de uma Estrela (título no Brasil) ) é um filme estadunidense de 1972 que narra a vida da cantora de jazz Billie Holiday, tendo como base a autobiografia homônima dela lançada no ano de 1956. Produzido pela Motown Productions para a Paramount Pictures, o filme traz Diana Ross no papel principal. Ainda no elenco, estão os atores Billy Dee Williams e Richard Pryor.

Trailer do filme Lady Sings The Blues

O roteiro foi escrito por Chris Clark, Suzanne De Passe e Terence McCloy tendo como base o livro de Holiday e William Dufty. A direção ficou a cargo de Sidney J. Furie.

Agora vamos ficar com uma emocionante canção:


Strange Fruits, um dos maiores sucessos da cantora

Artigo publicado pelo site: http://www.lastfm.com.br/music/Billie+Holiday/+wiki

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Simone de Beauvoir

Hoje é o 106° aniversário de Simone de Beauvoir. Para homenagear esta grande mulher vamos falar um pouco sobre a sua história de luta.

A escritora, ícone do feminismo e filósofa integrante do movimento existencialista, Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beuavoir, nasceu na cidade de Paris, na França, mais precisamente no boulevard du Montparnasse 103, no dia 9 de janeiro de 1908. Ela era a primogênita de duas irmãs, filha de um casal descendente de famílias tradicionais, porém decadentes. Seu pai era o advogado Georges Bertrand de Beauvoir, ex-membro da aristocracia francesa. A mãe era Françoise Brasseur, filha da alta burguesia. Em nome deste passado glorioso, os pais da moça optaram por convencê-la de que pertencia a uma esfera social elevada.

Esta rara fotografia de família mostra Simone de Beauvoir, a sua mãe Françoise e Hélène, sua irmã mais nova. Simone era filha de Georges Bertrand de Beauvoir e Françoise Brasseur. “O meu pai esperava ter um filho, ao invés de duas filhas”, costumava afirmar Simone, que aos 15 anos de idade já sonhava em ser escritora.

A escritora estuda inicialmente em uma escola católica privada, o Cours Désir, na qual permanece até os 17 anos. Sua inclinação literária é incentivada pelos pais, que cultivam em comum a paixão pelos livros. A mãe estimula a garota até mesmo a criar suas próprias histórias. Crescendo em um ambiente culto, ela se devota de corpo e alma aos estudos, impelida também por uma infinita vontade de descerrar os segredos do mundo.

Simone de Beauvoir

Nesta instituição ela se torna amiga de Elizabeth Lacoin, também conhecida como Zaza, a qual exercerá uma influência definitiva sobre a personalidade de Simone, com sua irreverência e seu ceticismo quanto à Humanidade. A futura filósofa se torna mais atrevida, confiante e indisciplinada. Em 1929 sua família, em meio a uma crise financeira, se transfere para um endereço mais simples, na rue de Rennes. Nesta altura os conflitos entre Simone e seu pai crescem e, com quinze anos de idade, ela se declara descrente de Deus.

Sempre frequentando escolas particulares, Simone se gradua em filosofia, em 1929, e neste mesmo ano tem um encontro decisivo com o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, com quem manterá um relacionamento por toda sua vida. Mesmo determinada a ser escritora, a filósofa passa a lecionar para sobreviver. Na década de 30 ela conhece Raymond Aron, Paul Nizan, Pierre Guille e Madame Morel.

Uniu-se estreitamente ao filósofo  Jean-Paul Sartre e a seu círculo, criando entre eles uma relação polêmica e fecunda, que lhes permitiu compatibilizar suas liberdades individuais com sua vida em conjunto. Na verdade, é difícil caracterizá-los como casal, porque viveram longas relações amorosas cada um com outras pessoas; Beauvoir, por exemplo, teve uma forte relação com o escritor norte-americano Nelson Algren logo após a guerra, e na década de 1950 manteve outra relação duradoura com Claude Lanzmann. No verão, era comum Beauvoir e Lanzmann viajarem com Sartre e sua amante Michelle Vian, ex-esposa do escritor Boris Vian.


Simone de Beauvoir

Foi professora de filosofia até 1943 em escolas de diferentes localidades francesas, como Ruão e Marselha.


Ela atua em várias instituições escolares, de 1931 a 1943. Simone e Sartre criam, em 1945, o veículo Les Temps Modernes, de periodicidade mensal, na qual ambos produzem os principais textos. Nos anos 40 ela integra um círculo de filósofos literatos que conferem ao existencialismo uma coloração literária. No final desta década, em 1949, a autora lança sua obra-prima O Segundo Sexo, que logo se torna um clássico do movimento feminista.

O segundo sexo, a mais famosa obra de Simone

Seus livros enfocavam os elementos mais importantes da filosofia existencialista, revelando sua crença no comprometimento do intelectual com o tempo no qual ele vive. Na obra A Convidada, de 1943, ela aborda a degeneração das relações entre um homem e uma mulher, motivada pela convivência com outra mulher, hóspede na residência do casal. Uma de suas publicações mais conhecidas é Os Mandarins, de 1954, na qual a escritora flagra os intelectuais no período pós-guerra, seus esforços para deixarem a alta burguesia letrada e finalmente se engajarem na militância política.

Simone publica diversos livros filosóficos e ensaios. Ela se dedica também a registrar suas experiências em extensas obras autobiográficas, que compõem igualmente um retrato da época na qual ela viveu. A autora revela também uma inquietação diante da velhice e da morte, eternizando esta preocupação em livros como Uma Morte Suave, de 1964, e Old Age, de 1970.

Simone de Beauvoir & Jean-Paul Sartre

Em A Cerimônia do Adeus, de 1981, ela narra o fim da existência de Sartre, com quem ela sempre manteve um relacionamento aberto e controvertido, pois ambos cultivavam relações com outros parceiros, e compartilhavam as experiências adquiridas neste e em outros campos da existência, em função de um pacto estabelecido entre ambos. O filósofo acreditava que os dois, antes mesmo de constituírem um casal apaixonado, eram escritores; sendo assim, era necessário mergulhar na essência do Homem, o que só seria possível com a vivência de inúmeras experiências. Daí a idéia de viver o máximo possível e trocar entre si as vivências de ambos.

Com a morte de seu companheiro, em 15 de abril de 1980, Simone vê sua saúde se complicar, com o uso abusivo do álcool e das anfetaminas. Ela falece no dia 14 de abril de 1986, aos 78 anos de idade. Cinco dias depois ela é enterrada no cemitério de Montparnasse, junto ao seu amado Sartre.

Ficheiro:Sartrebeauvoir.jpg
Túmulo de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir.

Obras:

1943 : A convidada (L'Invitée), romance
1944 : Pyrrhus et Cinéas, ensaio
1945 : O sangue dos outros (Le Sang des autres), romance
1945 : Les Bouches inutiles, peça de teatro
1946 : Tous les hommes sont mortels, romance
1947 : Pour une morale de l'ambiguïté, ensaio
1948 : L'Amérique au jour le jour
1949 : O segundo sexo, ensaio filosófico
1954 : Os mandarins (Les Mandarins), romance
1955 : Privilèges, ensaio
1957 : La Longue Marche, ensaio
1958 : Memórias de uma moça bem-comportada (Mémoires d'une jeune fille rangée), autobiográfico
1960 : La Force de l'âge, autobiográfico
1963 : A força das coisas (La Force des choses),
1964 : Une mort très douce, autobiográfico
1966 : Les Belles Images, romance
1967 : La Femme rompue, novela
1970 : A velhice (La Vieillesse), ensaio
1972 : Tudo dito e feito (Tout compte fait), autobiográfico
1979 : Quand prime le spirituel, romance
1981 : A cerimônia do adeus (La Cérémonie des adieux suivi de Entretiens avec Jean-Paul Sartre : août - septembre 1974), biografia

Prêmios:

Prêmio Goncourt
Prémio Jerusalém
Prêmio Sonning

Fontes
http://www.simonebeauvoir.kit.net/crono_1908_30.htm
http://www.cobra.pages.nom.br/ft-beauvoir.html
http://pt.wikipedia.org/