Francesca Cuzzoni - Francesca Cuzzoni (Parma, 2 de abril de 1696 – Bologna, 19 de junho de 1778) foi uma afamada soprano da Itália.
Estudou com seu pai Angelo Cuzzoni, um violinista, e com Francesco Lanzi. Iniciou sua carreira em Roma em 1714 e cantou em várias cidades italianas. Viajou para a Inglaterra em 1722 e cantou em várias óperas de Händel, com enorme sucesso. Depois mudou-se para Viena em 1728, e em seguida voltou à Itália. Em 1733 retornou à Inglaterra cantando em óperas de Porpora, Hasse, Veracini e outros compositores. Poucos anos depois estava outra vez no continente, viajando por várias cidades. Em 1750 cantou em Londres pela última vez e foi presa por dívidas. Seus anos finais são obscuros e foram passados no continente. Enquanto esteve em seu apogeu foi uma das melhores cantoras da Europa.
Faustina Bordoni - Faustina Bordoni (Veneza, 30 de março de 1697 – 4 de novembro de 1781) foi uma célebre mezzo-soprano do período barroco, tendo sido considerada uma das maiores divas da música operística de seu tempo.
Estudou com Alessandro Marcello, Benedetto Marcello e Michelangelo Gasparini. Fez sua estreia em Veneza em 1716 atuando na ópera Ariodante de Carlo Francesco Pollarolo. Permaneceu residindo em Veneza até 1725 mas, a partir de 1720, fez várias viagens breves a outros centros operísticos como Nápoles, Milão, Modena, Viena, Munique e Florença. Em 1726 foi contratada por Händel e viajou para Londres. Em 1730, de volta a Veneza, casou-se com Johann Adolf Hasse, um dos compositores de ópera mais célebres de sua geração. O casal partiu em seguida para a corte de Dresden, onde ela recebeu calorosa acolhida, cantando em mais de quinze óperas de seu marido. Ao mesmo tempo, fazia viagens à Itália para se apresentar em várias cidades. Retirou-se dos palcos em 1751, passando a viver em Viena por um curto período. Voltou a viver em Veneza com Hasse e duas filhas, também cantoras, a partir de 1773 e aí permaneceu até o fim de sua vida.
Margherita Durastanti - Margherita Durastanti (ativa entre 1700–1734) foi uma célebre soprano italiana do século XVIII. Iniciou sua carreira em Mântua, e se tornou mais conhecida em associação com o compositor Händel, que a contratou para cantar em várias de suas óperas na Inglaterra. No final de sua carreira passou para a tessitura de mezzo-soprano.
Luísa Todi - Luísa Rosa de Aguiar (Setúbal, Nossa Senhora da Anunciada, 9 de Janeiro de 1753 - Lisboa, Encarnação, 1 de Outubro de 1833), Luísa Rosa de Aguiar Todi pelo casamento, foi uma cantora lírica portuguesa.
Luísa começou a sua carreira pelo teatro musical, aos catorze anos, no Teatro do Conde de Soure, no Tartufo, de Molière. Com a sua irmã mais velha, Cecília Rosa de Aguiar (23 de Agosto de 1746 - ?), cantou em óperas cômicas.
Casou em Lisboa, Mercês, 28 de Julho de 1769, com o violinista napolitano e seu grande admirador, Francesco Saverio Todi, filho de Niccolò Todi e de sua mulher Mariana e viúvo de Teresa (? - Lisboa, Mercês, 1769), que lhe deu o apelido e a fez aprender canto com o compositor David Perez, muito conceituado mestre de capela da corte portuguesa. Ao marido deveu o aperfeiçoamento e a dimensão internacional que a levariam a todas as cortes da Europa, como cantora lírica.
Estreou-se em 1771 na corte portuguesa da futura D. Maria I e cantou no Porto entre 1772 e 1777. Durante esse período aí nasceram o seu primeiro filho João Todi em 1772, e, em 1773, a sua primeira filha Ana José Todi. Em 1775 nasceria em Guimarães a sua filha Maria Clara Todi e, em 1777, em Aranjuez, o seu filho Francisco Xavier Todi, mais tarde casado com Maria Amália das Neves, filha de João das Neves Pereira e de sua mulher Maria Rosa das Neves, neta paterna de Caetano das Neves e de sua mulher Teresa Maria Clara e neta materna de Bernardo José e de sua mulher Joana Maria.
Luísa Todi, que tinha a capacidade invulgar de cantar com a maior perfeição e expressão em francês, inglês, italiano e alemão, é considerada a meio-soprano portuguesa mais célebre de todos os tempos.
No seu Tratado da Melodia, Anton Reicha, considera Luísa Todi como "a cantora de todas as centúrias" melhor dizendo "uma cantora para a eternidade".
Setúbal não a esqueceu tendo-lhe erigido um monumento com a sua efígie e dado o seu nome a uma das principais artérias da cidade, a Avenida Luísa Todi.
Maria Malibran - Maria Malibran, nascida María Felicia García Sitches (Paris, 24 de março de 1808 – Manchester, 23 de setembro de 1836) foi uma cantora lírica (mezzosoprano) francesa, mas de ascendência espanhola, que se tornou a diva mais famosa, ainda atualmente, da primeira metade do século XIX e pertencia à talentosa família musical dos García, da qual fez parte a também célebre cantora - e sua irmã - Pauline Viardot-García.
Durante os seus anos de fama, Malibran conquistou a admiração de diversos compositores, como Gaetano Donizetti, Vincenzo Bellini, Felix Mendelssohn, Frédéric Chopin e Franz Liszt. Donizetti escreveu para ela sua Maria Stuarda; Bellini para ela compôs uma nova versão de I Puritani e de La Sonnambula, adaptada à tessitura mais grave da artista, e Mendelssohn, a ária de concerto Infelice! com acompanhamento de violino para ela e seu amante Charles de Bériot. O antigo Teatro di San Giovanni Crisostomo, em Veneza, foi rebatizado como Teatro Malibran em sua homenagem.
Malibran é mais estreitamente associada com as óperas de Rossini - ela cantou, entre outros, Tancredi (papel-título), Otello (ambos Desdêmona e papel-título), Il Turco in Italia, La Cenerentola, e Semiramide (ambos Arsace e papel-título), mas Também cantou em crociato Meyerbeer Il em Egitto e alcançou grande sucesso nas óperas de Bellini Norma, La Sonnambula e I Capuleti ei Montecchi (Romeo). Além de Romeu Bellini, ela também apresentou o mesmo personagem em duas outras óperas então famoso: Giulietta e Romeo por Zingarelli e Giulietta e Romeo por Vaccai. Bellini escreveu uma nova versão de seu I Puritani a adaptá-la à sua voz, até prometeu escrever uma nova ópera especialmente para ela, mas ele morreu antes que ele fosse capaz. O intervalo Malibran de conforto vocal foi extremamente amplo, a partir de G abaixo de C médio para E-agudo (G3 - E6), e sua extrema variedade alargada de D3 - G6 em Altissimo, que lhe permitiu facilmente cantar papéis para contralto, bem como soprano coloratura. Seus contemporâneos admiravam intensidade emocional Malibran no palco. Rossini, Donizetti, Chopin, Mendelssohn e Liszt estava entre seus fãs. O pintor Eugène Delacroix, porém, acusou-a de falta de refinamento e classe, e de tentar "apelo às massas que não têm gosto artístico." Descrevendo a sua voz e técnica, o crítico francês Castil-Blaze escreve: "A voz Malibran foi vibrante, cheia de brilho e vigor. Sem nunca perder seu timbre lisonjeiro, esse veludo que, dada sua sedução tanto em árias de concurso e apaixonada. [...] Vivacidade, a precisão, subindo cromatismo é executado, arpejos, linhas vocais gritantes de força, graça ou faceirice..."
Em 2007, a mezzo-soprano italiana Cecilia Bartoli lançou um novo álbum, intitulado Maria, em homenagem à diva franco-espanhola, iniciando também uma turnê em vários locais do mundo acompanhada de um museu móvel com pertences de Maria Malibran e informações sobre ela, o que atraiu nova atenção para essa legendária diva.
Jenny Lind - Johanna Maria Lind (6 de outubro de 1820 - 2 de novembro de 1887), mais conhecida como Jenny Lind, foi uma soprano sueca, também conhecida como "Rouxinol Sueca". Uma das mais famosas cantoras do século XIX, ela ficou conhecida por suas performances como soprano em óperas por toda a Europa e por uma turnê de concertos extraordinariamente popular na América em 1850. Ela foi membro da Academia de Música Real Sueca, a partir de 1840.
Lind tornou se famosa após sua performance de Der Freischütz de Carl Maria von Weber em (1838). Em poucos anos, ela teve um prejuízo vocal, mas o professor de canto Manuel García 'salvou' sua voz. Ela cantou um grande número de papéis na Suécia e norte da Europa durante a década de 1840, tornando-se a protegida de Felix Mendelssohn. Após duas temporadas aclamadas em Londres, ela anunciou sua aposentadoria da ópera, aos vinte e nove anos.
Em 1850, Lind foi para a América. Ela realizou 93 grandes concertos, sob a produção de seu empresário P. T. Barnum e outras por conta própria. Ela ganhou mais de US$350 mil nesses concertos, doando para caridades, principalmente para escolas na Suécia. Com seu marido, Otto Goldschmidt, ela retornou a Europa em 1852, onde ela teve três filhos e apresentou-se em concertos ocasionais por duas décadas, fixando-se na Inglaterra em 1855. A partir de 1882, por alguns anos, ela foi professora de canto no Colégio Real de Música em Londres.
Pauline Viardot - Pauline Viardot-García (18 de Julho de 1821 - 18 de Maio de 1910) foi uma mezzo-soprano e compositora franco-espanhola, irmã 13 anos mais jovem da lendária mezzo Maria Malibran, a "Feiticeira das Nações".
Michelle Pauline Ferdinande García nasceu em Paris. Seus padrinhos foram Ferdinando Paer (1771-1839) compositor italiano, e a princesa Pauline Galitsin, que ofereceu-lhe seu nome do meio. O seu nome aparece em várias formas, simplesmente "Pauline Viardot", que aparece mais comumente em associação com o seu nome de solteira García. Este nome, por vezes, precede Viardot e às vezes se lhe segue. Ela alcançou a fama inicial como "Pauline García". Após o seu casamento, ela se refere a si mesma simplesmente como "a sra. Viardot".
Pauline começou a ter aulas de piano com seu pai, o tenor espanhol Manuel del Pópulo Vicente García, e criou muitas composições. Ela debutou ainda muito jovem - dezesseis anos de idade - na ópera Otello, de Rossini. Sua técnica de canto era assombrosa e surpreendente, de uma bela dramaticidade. Nesta ópera, ela interpretou o papel de Desdêmona. Na verdade, sua primeira aparição ao público foi em um concerto de piano. Tal fato de ter que substituir sua irmã a deixou muito desgostosa, já que preferia tocar piano e viajar ao lado da irmã do que cantar.
Ela queria tornar-se pianista profissional. Tinha feito aulas de piano com o jovem Franz Liszt e contraponto e harmonia com Anton Reicha, o professor de Liszt e Hector Berlioz, e amigo de Ludwig van Beethoven. Foi com grande pesar que ela abandonou sua forte vocação para o piano, o que fez só porque não se atreveu a desobedecer a vontade de sua mãe. Ela, no entanto, manteve-se pianista excepcional durante toda a vida, e muitas vezes tocando em dueto com seu amigo Frédéric Chopin. Após a morte de Malibran, em 1836, aos 28 anos, Pauline tornou-se cantora profissional, com um alcance vocal de C2 a F5. No entanto, sua estréia como músico profissional foi como pianista, acompanhando seu cunhado, o violinista Charles de Bériot.
Luísa Todi - Luísa Rosa de Aguiar (Setúbal, Nossa Senhora da Anunciada, 9 de Janeiro de 1753 - Lisboa, Encarnação, 1 de Outubro de 1833), Luísa Rosa de Aguiar Todi pelo casamento, foi uma cantora lírica portuguesa.
Luísa começou a sua carreira pelo teatro musical, aos catorze anos, no Teatro do Conde de Soure, no Tartufo, de Molière. Com a sua irmã mais velha, Cecília Rosa de Aguiar (23 de Agosto de 1746 - ?), cantou em óperas cômicas.
Casou em Lisboa, Mercês, 28 de Julho de 1769, com o violinista napolitano e seu grande admirador, Francesco Saverio Todi, filho de Niccolò Todi e de sua mulher Mariana e viúvo de Teresa (? - Lisboa, Mercês, 1769), que lhe deu o apelido e a fez aprender canto com o compositor David Perez, muito conceituado mestre de capela da corte portuguesa. Ao marido deveu o aperfeiçoamento e a dimensão internacional que a levariam a todas as cortes da Europa, como cantora lírica.
Estreou-se em 1771 na corte portuguesa da futura D. Maria I e cantou no Porto entre 1772 e 1777. Durante esse período aí nasceram o seu primeiro filho João Todi em 1772, e, em 1773, a sua primeira filha Ana José Todi. Em 1775 nasceria em Guimarães a sua filha Maria Clara Todi e, em 1777, em Aranjuez, o seu filho Francisco Xavier Todi, mais tarde casado com Maria Amália das Neves, filha de João das Neves Pereira e de sua mulher Maria Rosa das Neves, neta paterna de Caetano das Neves e de sua mulher Teresa Maria Clara e neta materna de Bernardo José e de sua mulher Joana Maria.
Luísa Todi, que tinha a capacidade invulgar de cantar com a maior perfeição e expressão em francês, inglês, italiano e alemão, é considerada a meio-soprano portuguesa mais célebre de todos os tempos.
No seu Tratado da Melodia, Anton Reicha, considera Luísa Todi como "a cantora de todas as centúrias" melhor dizendo "uma cantora para a eternidade".
Setúbal não a esqueceu tendo-lhe erigido um monumento com a sua efígie e dado o seu nome a uma das principais artérias da cidade, a Avenida Luísa Todi.
Maria Malibran - Maria Malibran, nascida María Felicia García Sitches (Paris, 24 de março de 1808 – Manchester, 23 de setembro de 1836) foi uma cantora lírica (mezzosoprano) francesa, mas de ascendência espanhola, que se tornou a diva mais famosa, ainda atualmente, da primeira metade do século XIX e pertencia à talentosa família musical dos García, da qual fez parte a também célebre cantora - e sua irmã - Pauline Viardot-García.
Durante os seus anos de fama, Malibran conquistou a admiração de diversos compositores, como Gaetano Donizetti, Vincenzo Bellini, Felix Mendelssohn, Frédéric Chopin e Franz Liszt. Donizetti escreveu para ela sua Maria Stuarda; Bellini para ela compôs uma nova versão de I Puritani e de La Sonnambula, adaptada à tessitura mais grave da artista, e Mendelssohn, a ária de concerto Infelice! com acompanhamento de violino para ela e seu amante Charles de Bériot. O antigo Teatro di San Giovanni Crisostomo, em Veneza, foi rebatizado como Teatro Malibran em sua homenagem.
Malibran é mais estreitamente associada com as óperas de Rossini - ela cantou, entre outros, Tancredi (papel-título), Otello (ambos Desdêmona e papel-título), Il Turco in Italia, La Cenerentola, e Semiramide (ambos Arsace e papel-título), mas Também cantou em crociato Meyerbeer Il em Egitto e alcançou grande sucesso nas óperas de Bellini Norma, La Sonnambula e I Capuleti ei Montecchi (Romeo). Além de Romeu Bellini, ela também apresentou o mesmo personagem em duas outras óperas então famoso: Giulietta e Romeo por Zingarelli e Giulietta e Romeo por Vaccai. Bellini escreveu uma nova versão de seu I Puritani a adaptá-la à sua voz, até prometeu escrever uma nova ópera especialmente para ela, mas ele morreu antes que ele fosse capaz. O intervalo Malibran de conforto vocal foi extremamente amplo, a partir de G abaixo de C médio para E-agudo (G3 - E6), e sua extrema variedade alargada de D3 - G6 em Altissimo, que lhe permitiu facilmente cantar papéis para contralto, bem como soprano coloratura. Seus contemporâneos admiravam intensidade emocional Malibran no palco. Rossini, Donizetti, Chopin, Mendelssohn e Liszt estava entre seus fãs. O pintor Eugène Delacroix, porém, acusou-a de falta de refinamento e classe, e de tentar "apelo às massas que não têm gosto artístico." Descrevendo a sua voz e técnica, o crítico francês Castil-Blaze escreve: "A voz Malibran foi vibrante, cheia de brilho e vigor. Sem nunca perder seu timbre lisonjeiro, esse veludo que, dada sua sedução tanto em árias de concurso e apaixonada. [...] Vivacidade, a precisão, subindo cromatismo é executado, arpejos, linhas vocais gritantes de força, graça ou faceirice..."
Em 2007, a mezzo-soprano italiana Cecilia Bartoli lançou um novo álbum, intitulado Maria, em homenagem à diva franco-espanhola, iniciando também uma turnê em vários locais do mundo acompanhada de um museu móvel com pertences de Maria Malibran e informações sobre ela, o que atraiu nova atenção para essa legendária diva.
Jenny Lind - Johanna Maria Lind (6 de outubro de 1820 - 2 de novembro de 1887), mais conhecida como Jenny Lind, foi uma soprano sueca, também conhecida como "Rouxinol Sueca". Uma das mais famosas cantoras do século XIX, ela ficou conhecida por suas performances como soprano em óperas por toda a Europa e por uma turnê de concertos extraordinariamente popular na América em 1850. Ela foi membro da Academia de Música Real Sueca, a partir de 1840.
Lind tornou se famosa após sua performance de Der Freischütz de Carl Maria von Weber em (1838). Em poucos anos, ela teve um prejuízo vocal, mas o professor de canto Manuel García 'salvou' sua voz. Ela cantou um grande número de papéis na Suécia e norte da Europa durante a década de 1840, tornando-se a protegida de Felix Mendelssohn. Após duas temporadas aclamadas em Londres, ela anunciou sua aposentadoria da ópera, aos vinte e nove anos.
Em 1850, Lind foi para a América. Ela realizou 93 grandes concertos, sob a produção de seu empresário P. T. Barnum e outras por conta própria. Ela ganhou mais de US$350 mil nesses concertos, doando para caridades, principalmente para escolas na Suécia. Com seu marido, Otto Goldschmidt, ela retornou a Europa em 1852, onde ela teve três filhos e apresentou-se em concertos ocasionais por duas décadas, fixando-se na Inglaterra em 1855. A partir de 1882, por alguns anos, ela foi professora de canto no Colégio Real de Música em Londres.
Pauline Viardot - Pauline Viardot-García (18 de Julho de 1821 - 18 de Maio de 1910) foi uma mezzo-soprano e compositora franco-espanhola, irmã 13 anos mais jovem da lendária mezzo Maria Malibran, a "Feiticeira das Nações".
Michelle Pauline Ferdinande García nasceu em Paris. Seus padrinhos foram Ferdinando Paer (1771-1839) compositor italiano, e a princesa Pauline Galitsin, que ofereceu-lhe seu nome do meio. O seu nome aparece em várias formas, simplesmente "Pauline Viardot", que aparece mais comumente em associação com o seu nome de solteira García. Este nome, por vezes, precede Viardot e às vezes se lhe segue. Ela alcançou a fama inicial como "Pauline García". Após o seu casamento, ela se refere a si mesma simplesmente como "a sra. Viardot".
Pauline começou a ter aulas de piano com seu pai, o tenor espanhol Manuel del Pópulo Vicente García, e criou muitas composições. Ela debutou ainda muito jovem - dezesseis anos de idade - na ópera Otello, de Rossini. Sua técnica de canto era assombrosa e surpreendente, de uma bela dramaticidade. Nesta ópera, ela interpretou o papel de Desdêmona. Na verdade, sua primeira aparição ao público foi em um concerto de piano. Tal fato de ter que substituir sua irmã a deixou muito desgostosa, já que preferia tocar piano e viajar ao lado da irmã do que cantar.
Ela queria tornar-se pianista profissional. Tinha feito aulas de piano com o jovem Franz Liszt e contraponto e harmonia com Anton Reicha, o professor de Liszt e Hector Berlioz, e amigo de Ludwig van Beethoven. Foi com grande pesar que ela abandonou sua forte vocação para o piano, o que fez só porque não se atreveu a desobedecer a vontade de sua mãe. Ela, no entanto, manteve-se pianista excepcional durante toda a vida, e muitas vezes tocando em dueto com seu amigo Frédéric Chopin. Após a morte de Malibran, em 1836, aos 28 anos, Pauline tornou-se cantora profissional, com um alcance vocal de C2 a F5. No entanto, sua estréia como músico profissional foi como pianista, acompanhando seu cunhado, o violinista Charles de Bériot.
Marietta Alboni - Marietta Alboni (06 de marco de 1826 - 23 de junho de 1894) foi um renomada cantora de ópera italiana. Juntamente com a carismático Maria Malibran , ela foi considerada a maior cantora de voz mais profunda feminina do século XIX.
Albani nasceu em Città di Castello , na Úmbria . Ela se tornou uma aluna de Antonio Bagioli de Cesena , Emilia-Romagna, e mais tarde do compositor Gioachino Rossini .
Na tenra idade de 15 anos, ela fez sua estréia operística do Teatro Comunale di Bologna , como Orsini em Lucrezia Borgia , e seu sucesso levou a um compromisso no La Scala , de Milão. Em 1846/47, ela cantou em todas as principais cidades da Europa. Enquanto em Londres, ela apareceu no Covent Garden , em rivalidade com a soprano Jenny Lind , que foi a estrela no Teatro de Sua Majestade . Ela visitou os Estados Unidos em 1852/53, que aparece lá com Camilla Urso .
Em 1868, ela cantou um dueto com Adelina Patti , a principal soprano da época, no funeral de Rossini, em Paris.
Em passagens que exigem uma entrega sensível e semi-religiosa calma ela não tinha colegas, devido à qualidade comoventes de seu tom aveludado. Ela possuía vivacidade, graça e encanto como uma atriz do comediante tipo, mas ela não era natural trágica , e sua tentativa na parte fortemente dramática de Norma acabou por ser um fracasso histriônico.
Ela casou-se com um nobre, o conde Carlo Pepoli, dos Estados Pontifícios , mas manteve seu nome de solteira para o palco, executando na ópera de Munique tão tarde quanto 1872. Seu marido morreu em 1866, e em 1877 ela se casou novamente, com um oficial militar francês chamado Charles Zieger. Alboni cresceu extremamente robusta como ela envelheceu. Ela morreu em Ville-d'Avray , perto de Paris, e foi enterrada no cemitério de Père Lachaise .
Thérèse Tietjens - Thérèse Johanne Alexandra Tietjens (Hamburgo, 17 de julho de 1831 — Londres, 3 de outubro de 1877) foi uma soprano nascida alemã, mas húngara por naturalização. Ela fez sua carreira tomar força em Londres durante as décadas de 1860 e 1870, mas sua sequência de sucessos musicais foram interrompidos na capital britânica terminou prematuramente por câncer. Muitos historiadores de ópera afirmam que ela foi a melhor soprano dramática da segunda metade do século XIX.
Thérèse Tietjens recebeu aulas de canto em Hamburgo e Viena. Ela estudou com Heinrich Proch, que também foi professor de Peschka-Leutner e de outras prime donne. Ela fez uma bem sucedida estréia em Hamburgo em 1849 como Lucrezia Borgia, ópera de Gaetano Donizetti, uma óbra com quem ela teve uma associação particular durante toda sua carreira. Ela cantou em Frankfurt de 1850 até 1856 e em Viena de 1856 até 1859.
Tietjens fez sua primeira aparição em Londres em 1858 como Valentine em Les Huguenots de Giacomo Meyerbeer. Londres tornou-se sua casa e ela continuou a cantar ópera regularmente no Teatro Sua Majestade, no Drury Lane e no Covent Garden até sua morte em 1877. Ela foi igualmente perfeita em oratórios e tornou-se a soprano dramática líder na Inglaterra durante as décadas de 1860 e 1870. A primeira parte de sua carreira em Londres coincidiu com o apogeu do tenor Antonio Giuglini (1827-1865), um estudante de Cellini, que fez sua estreia no Sua Majestade em 1857 como Fernando em La Favorita de Gaetano Donizetti.
Nessa época, a soprano Giulia Grisi estava cantando em Londres: Tietjens então herdou partes do repertório de Grisi e da grandiosa Giuditta Pasta. Em 1860, E.T. Smith, administrador do Teatro Sua Majestade, atendeu a necessidade do mercado da ópera Inglesa e Italiana e começou produções italianas, começando com Il trovatore de Giuseppe Verdi e Don Giovanni, enquanto também produziu a première da ópera inglesa Robin Hood de George Macfarren com Sims Reeves. No dia 15 de junho de 1861, Tietjens foi a primeira Amelia londrina, ao lado de Antonio Giuglini como Riccardo e ao lado de Enrico Delle Sedie em Un ballo in maschera de Verdi.
O ano de 1863 viu a primeira performance de Fausto de Charles Gounod na Inglaterra, novamente no Teatro Sua Majestade. Essa produção fez tanto sucesso que foi transferida para o Covent Garden, onde foi apresentada em toda temporada, até 1911. Outras premières que contaram com a interpretação de Tietjens foram: Die lustigen Weiber von Windsor de Otto Nicolai em 1876 e Mireille de Charles Gounod em 1664. Tietjens e outros cantores apresentaram-se no Palácio de Buckingham para a Rainha Vitória do Reino Unido em maio de 1864, cantando Amide de Christoph Willibald Gluck, I Puritani de Vincenzo Bellini, Robert le Diable de Gioacchino Rossini e Giacomo Meyerbeer.
Tietjens cantou novamente com a Sociedade Filarmônica Real em 1868. No ano seguinte, a temporada italiana da companhia Covent Garden abriu com Norma. Ela também trabalhou com Reeves na première de The Prodigal Son de Arthur Sullivan em 1869. Em 1870 Tietjens cantou a première inglesa de Messe Solennelle de Gioacchino Rossini e no ano seguinte recebeu a Medalha de Ouro da Sociedade Filarmônica.
No fim de sua vida, Tietjens desenvolveu câncer, que a causou muita dor e ela morreu, com apenas 46 anos.
Adelina Patti - Adelina Patti (Madrid, 19 de fevereiro de 1843 — Craig-y-Nos, 27 de setembro de 1919) foi uma aclamada soprano do século XIX, sendo exaltada nas maiores capitais musicais da Europa e das Américas no auge da sua carreira. Sua primeira apresentação pública aconteceu quando criança, no ano de 1851 e sua última performance pública aconteceu em 1914. Juntamente com suas contemporâneas Jenny Lind e Thérèse Tietjens, Patti tornou-se uma das mais famosas sopranos da história da música erudita, tanto pela pureza e beleza da sua voz lírica, como também pela sua técnica do bel canto.
O compositor Giuseppe Verdi, escreveu em 1877, descrevendo-a como a melhor cantora que ele já viveu e uma "artista estupenda". A admiração de Verdi por Patti pode ser encontrada em numerosas críticas musicais e comentários sociais da época.
Adelina Patti nasceu Adela Juana Maria Patti, a última criança do tenor Salvatore Patti (1800-1869) e da soprano Caterina Barilli (morta em 1870). Seus pais italianos trabalhavam em Madri, Espanha na época do seu nascimento. Como seu pai veio da Sicília, Parri nasceu com o apelido de Rainha das Duas Sicílias. Ela, mais tarde, retirou o passaporte francês, já que seus dois maridos eram franceses.
Suas irmãs, Amalia e Carlotta Patti, também foram cantoras. Em sua infância, a família mudou-se para a cidade de Nova Iorque. Patti cresceu em Wakefield, parte do Bronx. Desde criança Patti já cantava profissionalmente e desenvolveu a voz soprano de coloratura com registros vocais equalizados perfeitamente e surpreendentemente emotivo. Acredita-se que Patti aprendeu muito do que sabia sobre técnicas de canto com seu meio-irmão Maurice Strakosch, um músico e empresário Posteriormente, Patti, como outros grandes cantores com egos consideráveis, comentou que tudo o que sabia, havia aprendido por conta própria.
Emma Albani - Dame Emma Albani, DBE (Chambly, Quebec, 1 de novembro de 1847 – Londres, 3 de abril de 1930) foi uma cantora lírica soprano canadense do século XIX e início do XX, e a primeira cantora canadense a se tornar uma estrela internacional. O seu repertório, focado em óperas de Mozart, Rossini, Donizetti e Bellini, expandiu-se mais tarde em sua vida para incluir Wagner. Albani apresentou-se por toda a Europa e América do Norte, para plateias tão prestigiosas como: a Rainha Vitória, o Kaiser Guilherme I e o Czar Alexandre II.
Albani recebeu a medalha de ouro da Sociedade Filarmônica Real, em 1897, também conhecida como "Beethovan Medal".
O personagem da Madame Selitsky, a prima donna que aparece no romance Anne of Green Gables de L. M. Montgomery (1908), foi inspirado em Albani. Montgomery mais tarde escreveu um perfil da cantora para Courageous Women (1934), uma obra de não-ficção.
Em 1925, Albani recebeu o título de Dama Comendadora da Ordem do Império Britânico pelo Rei Jorge V.
A comissão canadense de monumentos históricos inaugurou uma placa em sua terra natal, em 1939, que foi substituída por uma Estela em 1977.
Duas ruas de Montreal receberam o nome de Albani. A primeira foi dedicada na década de 1930, mas foi removida mais tarde quando a rodovia fundiu-se com outra rua. A segunda, Rue Albani foi assim denominada em 1969.
O Correio do Canadá encomendou um selo postal em sua homenagem por ocasião do 50º aniversário da sua morte. O selo foi desenhado pelo artista Huntley Brown e lançado em 4 de julho de 1980. Onze milhões e setecentos mil exemplares do selo foram impressos.
Ela está representada em um vitral da estação de metrô Place-des-Arts em Montreal.
Thérèse Tietjens - Thérèse Johanne Alexandra Tietjens (Hamburgo, 17 de julho de 1831 — Londres, 3 de outubro de 1877) foi uma soprano nascida alemã, mas húngara por naturalização. Ela fez sua carreira tomar força em Londres durante as décadas de 1860 e 1870, mas sua sequência de sucessos musicais foram interrompidos na capital britânica terminou prematuramente por câncer. Muitos historiadores de ópera afirmam que ela foi a melhor soprano dramática da segunda metade do século XIX.
Thérèse Tietjens recebeu aulas de canto em Hamburgo e Viena. Ela estudou com Heinrich Proch, que também foi professor de Peschka-Leutner e de outras prime donne. Ela fez uma bem sucedida estréia em Hamburgo em 1849 como Lucrezia Borgia, ópera de Gaetano Donizetti, uma óbra com quem ela teve uma associação particular durante toda sua carreira. Ela cantou em Frankfurt de 1850 até 1856 e em Viena de 1856 até 1859.
Tietjens fez sua primeira aparição em Londres em 1858 como Valentine em Les Huguenots de Giacomo Meyerbeer. Londres tornou-se sua casa e ela continuou a cantar ópera regularmente no Teatro Sua Majestade, no Drury Lane e no Covent Garden até sua morte em 1877. Ela foi igualmente perfeita em oratórios e tornou-se a soprano dramática líder na Inglaterra durante as décadas de 1860 e 1870. A primeira parte de sua carreira em Londres coincidiu com o apogeu do tenor Antonio Giuglini (1827-1865), um estudante de Cellini, que fez sua estreia no Sua Majestade em 1857 como Fernando em La Favorita de Gaetano Donizetti.
Nessa época, a soprano Giulia Grisi estava cantando em Londres: Tietjens então herdou partes do repertório de Grisi e da grandiosa Giuditta Pasta. Em 1860, E.T. Smith, administrador do Teatro Sua Majestade, atendeu a necessidade do mercado da ópera Inglesa e Italiana e começou produções italianas, começando com Il trovatore de Giuseppe Verdi e Don Giovanni, enquanto também produziu a première da ópera inglesa Robin Hood de George Macfarren com Sims Reeves. No dia 15 de junho de 1861, Tietjens foi a primeira Amelia londrina, ao lado de Antonio Giuglini como Riccardo e ao lado de Enrico Delle Sedie em Un ballo in maschera de Verdi.
O ano de 1863 viu a primeira performance de Fausto de Charles Gounod na Inglaterra, novamente no Teatro Sua Majestade. Essa produção fez tanto sucesso que foi transferida para o Covent Garden, onde foi apresentada em toda temporada, até 1911. Outras premières que contaram com a interpretação de Tietjens foram: Die lustigen Weiber von Windsor de Otto Nicolai em 1876 e Mireille de Charles Gounod em 1664. Tietjens e outros cantores apresentaram-se no Palácio de Buckingham para a Rainha Vitória do Reino Unido em maio de 1864, cantando Amide de Christoph Willibald Gluck, I Puritani de Vincenzo Bellini, Robert le Diable de Gioacchino Rossini e Giacomo Meyerbeer.
Tietjens cantou novamente com a Sociedade Filarmônica Real em 1868. No ano seguinte, a temporada italiana da companhia Covent Garden abriu com Norma. Ela também trabalhou com Reeves na première de The Prodigal Son de Arthur Sullivan em 1869. Em 1870 Tietjens cantou a première inglesa de Messe Solennelle de Gioacchino Rossini e no ano seguinte recebeu a Medalha de Ouro da Sociedade Filarmônica.
No fim de sua vida, Tietjens desenvolveu câncer, que a causou muita dor e ela morreu, com apenas 46 anos.
Adelina Patti - Adelina Patti (Madrid, 19 de fevereiro de 1843 — Craig-y-Nos, 27 de setembro de 1919) foi uma aclamada soprano do século XIX, sendo exaltada nas maiores capitais musicais da Europa e das Américas no auge da sua carreira. Sua primeira apresentação pública aconteceu quando criança, no ano de 1851 e sua última performance pública aconteceu em 1914. Juntamente com suas contemporâneas Jenny Lind e Thérèse Tietjens, Patti tornou-se uma das mais famosas sopranos da história da música erudita, tanto pela pureza e beleza da sua voz lírica, como também pela sua técnica do bel canto.
O compositor Giuseppe Verdi, escreveu em 1877, descrevendo-a como a melhor cantora que ele já viveu e uma "artista estupenda". A admiração de Verdi por Patti pode ser encontrada em numerosas críticas musicais e comentários sociais da época.
Adelina Patti nasceu Adela Juana Maria Patti, a última criança do tenor Salvatore Patti (1800-1869) e da soprano Caterina Barilli (morta em 1870). Seus pais italianos trabalhavam em Madri, Espanha na época do seu nascimento. Como seu pai veio da Sicília, Parri nasceu com o apelido de Rainha das Duas Sicílias. Ela, mais tarde, retirou o passaporte francês, já que seus dois maridos eram franceses.
Suas irmãs, Amalia e Carlotta Patti, também foram cantoras. Em sua infância, a família mudou-se para a cidade de Nova Iorque. Patti cresceu em Wakefield, parte do Bronx. Desde criança Patti já cantava profissionalmente e desenvolveu a voz soprano de coloratura com registros vocais equalizados perfeitamente e surpreendentemente emotivo. Acredita-se que Patti aprendeu muito do que sabia sobre técnicas de canto com seu meio-irmão Maurice Strakosch, um músico e empresário Posteriormente, Patti, como outros grandes cantores com egos consideráveis, comentou que tudo o que sabia, havia aprendido por conta própria.
Emma Albani - Dame Emma Albani, DBE (Chambly, Quebec, 1 de novembro de 1847 – Londres, 3 de abril de 1930) foi uma cantora lírica soprano canadense do século XIX e início do XX, e a primeira cantora canadense a se tornar uma estrela internacional. O seu repertório, focado em óperas de Mozart, Rossini, Donizetti e Bellini, expandiu-se mais tarde em sua vida para incluir Wagner. Albani apresentou-se por toda a Europa e América do Norte, para plateias tão prestigiosas como: a Rainha Vitória, o Kaiser Guilherme I e o Czar Alexandre II.
Albani recebeu a medalha de ouro da Sociedade Filarmônica Real, em 1897, também conhecida como "Beethovan Medal".
O personagem da Madame Selitsky, a prima donna que aparece no romance Anne of Green Gables de L. M. Montgomery (1908), foi inspirado em Albani. Montgomery mais tarde escreveu um perfil da cantora para Courageous Women (1934), uma obra de não-ficção.
Em 1925, Albani recebeu o título de Dama Comendadora da Ordem do Império Britânico pelo Rei Jorge V.
A comissão canadense de monumentos históricos inaugurou uma placa em sua terra natal, em 1939, que foi substituída por uma Estela em 1977.
Duas ruas de Montreal receberam o nome de Albani. A primeira foi dedicada na década de 1930, mas foi removida mais tarde quando a rodovia fundiu-se com outra rua. A segunda, Rue Albani foi assim denominada em 1969.
O Correio do Canadá encomendou um selo postal em sua homenagem por ocasião do 50º aniversário da sua morte. O selo foi desenhado pelo artista Huntley Brown e lançado em 4 de julho de 1980. Onze milhões e setecentos mil exemplares do selo foram impressos.
Ela está representada em um vitral da estação de metrô Place-des-Arts em Montreal.
Nellie Melba - Dama Nellie Melba GBE (19 de maio de 1861 - 23 de fevereiro de 1931), nascida Helen "Nelie" Porter Mitchell, foi uma soprano operística australiana. Ela tornou-se uma das mais famosas cantoras do fim da Era vitoriana e do início do século XIX. Ela foi a primeira australiana a receber reconhecimento internacional como uma musicista clássica.
Melba estudou canto em Melbourne e fez um modesto sucesso em performances lá. Após um breve e infeliz casamento, ela mudou-se para a Europa a procura de sua carreira no canto. Não encontrando trabalhos em Londres em 1886, ela estudou em Paris e logo fez um grande sucesso em Bruxélas. Retornando à Londres ela rapidamente estabeleceu-se como uma soprano lírica no Covent Garden, a partir de 1888. Ela logo alcançou o sucesso em Paris e em toda a Europa e por último no Metropolitan Opera House, Nova Iorque, debutando lá em 1893. Seu repertório foi pequeno: em toda sua carreira ela não cantou mais que 25 papéis e ficou lembrada com apenas dez. Ela foi conhecida por suas performances nas óperas francesas e italianas, mas também cantou ópera alemã.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Melba começou seu trabalhos de caridade. Ela retornou a Austrália frequentemente durante o século XX, cantando em óperas e concertos e construiu uma casa para ela perto de Melbourne.
Luisa Tetrazzini - Luisa Tetrazzini (Florença, 29 de junho de 1871 — Milão, 28 de Abril de 1941) foi um soprano leggero coloratura italiana.
Começou a cantar com três anos de idade. Sua primeira professora de canto foi sua irmã mais velha, Eva, que também foi uma cantora bem sucedida. Tetrazzini depois estudou no Instituto Musicale em Florence. Ela fez sua estréia na ópera em 1890 como Inez em L'Africaine de Meyerbeer; quando o soprano programado cancelou em um anuncio curto. A primeira parte de sua carreira foi passada principalmente nos provinciais teatros italianos e viajando na Rússia, Espanha e América do Sul. Seu repertório consistia primariamente de partes lírico-coloratura como Violetta, Philine, Oscar, Gilda e Lucia. Tetrazzini fez sua estréia nos Estados Unidos em San Francisco em 1905. O diretor do Metropolitan Opera Heinrich Conried aceitou uma opção em seus serviços naquele tempo, mas inexplicavelmente falhou para contratá-la. Uma famosa história sobre Tetrazzini ocorreu em San Francisco, onde ela cantou primeiramente em 1905. Após grande sucesso, ela veio para Nova Iorque onde ela foi uma sensação, eventualmente trabalhando sob contrato com Oscar Hammerstein. Após algumas dificuldades legais que a proibia de atuar, ela manteve uma conferencia com a imprensa e declarou, “Eu cantarei em San Francisco se eu tiver que cantar nas ruas, por que eu sei que as ruas de San Francisco são livres”. Estas linhas tem tornado ela famosa. Ela venceu seu caso legal, e seu agente anunciou que ela cantaria nas ruas de San Francisco.
Em 1907 Tetrazzini fez estreia como Violetta em La Traviata no Covent Garden em Londres, onde ela era completamente desconhecida, e deste ponto em que ela foi uma super estrela da ópera internacional, ordenando os mais altos honorários e vendendo nas casas de óperas e salas de concertos onde ela se apresentava. Em 1908 Tetrazzini finalmente apresentou-se em Nova Iorque, não no Metropolitan, mas no Oscar Hammerstein's Manhattan Opera House, outra vez como Violetta e novamente com grande sucesso. Ela permaneceu leal ao Hammerstein e apresentou-se no Met para somente uma estação, em 1911-1912.
Tetrazzini possuía uma técnica vocal que permitia sua superação de todo desafio vocal com quase insolente facilidade. Ela tinha um completo domínio de rápidos, trillos, staccati e ornamentos vocais de todo tipo. Ela também tinha um brilhante registro agudo, estendendo a um mi 5 acima do dó 5. Diferente de muitas outras sopranos de coloratura daquele tempo, tais como Amelita Galli-Curci, as notas agudas de Tetrazzini não eram claras e delicadas, mas cheia e timbrada. Em débito o lado da leitura vocal de Tetrazzini seus registros vocais não eram bem integrados e poderia haver mudanças audíveis em movimento quando ela subia ou descia a escala. Seu registro grave era forte, mas o registro central era débil e mal desenvolvido, com uma qualidade que alguns críticos descrevia como "infantil" e o tenor John McCormack comparado para "o soar de um enfado infantil."
Tetrazzini era baixa e corpulenta e ela não tinha muito de uma atriz. Mas ela era uma boa musicista e tinha uma considerável personalidade, qualidades que são evidentes nas diversas gravações que ela fez. Ela gravou extensivamente para Victor e HMV. Suas melhores gravações incluem uma interpretação de "Io son Titania" em Mignon, de Ambroise Thomas e "Saper vorreste" em Un ballo in maschera, de Verdi em qual a personalidade virtuosistica de Tetrazzini salta aos ouvintes. Em uma diferente nota, sua gravação de "Addio del passato" de La Traviata é muito movente e também demonstra seu fino legato. Sua ária "Una voce poco fa," feita pela Victor Label, mantém, após todos estes anos, insuperável para esta verdadeira joia e ornamentação.
Tetrazzini teve uma muito amarga inimizade com Nellie Melba, mas era geralmente bem vista por seus colegas, incluindo Enrico Caruso e Frieda Hempel. Adelina Patti, o primeiro soprano da antiga geração, e não conhecida por generosidade para com outros cantores, era uma fã de Tetrazzini cantando.
Após a Primeira Guerra Mundial, Tetrazzini abandonou principalmente os palcos de óperas para os palcos de concertos. Ela foi pouco feliz em seus casamentos (três deles) então em sua carreira, e seu terceiro marido dissipou a considerável fortuna que ela tinha acumulado, forçando-se para continuar a dar longos concertos depois sua voz tinha ido. Seus últimos anos foram passando em dificuldades financeiras e declínio físico. Embora, o soprano permanecia contente e agradável, a pesar dela reduzir em circunstâncias. Ela dizia frequentemente, "Eu estou velha, eu estou gorda, mas eu ainda sou Tetrazzini." Em 1932, quando ela se retirou, ela foi filmada ouvindo uma gravação da redenção de Caruso "M'appari, Tutt'Amor," e começou a cantar junto com a gravação mostrando que sua voz ainda tinha plenitude de poder, Tetrazzini faleceu em Milão em 28 de Abril de 1941. O estado pagou por seu funeral.
Lina Cavalieri - Lina Cavalieri (Viterbo, 25 de dezembro de 1874 — Florença, 7 de fevereiro de 1944) foi uma cantora de ópera italiana, da belle epoque. Muito bonita, dela se enamorou o príncipe russo Sergei, que lhe custeou os estudos.
Seu nome de batismo era Natalina Cavalieri. Ficou órfã aos 15 anos, passando à custódia do estado, sendo enviada para viver num orfanato católico. Jovem inquieta e ativa, sentindo-se infeliz sob a guarda de freiras, fugiu junto a um grupo teatral ambulante.
Possuidora de bela voz, a jovem foi a Paris onde as portas se lhe abriram e passou a apresentar-se por toda a Europa. Desenvolvendo o canto para a ópera, Lina tornou-se uma das maiores soprano de sua época. Sua estréia como tal deu-se em Portugal, em 1900, mesmo ano em que se casou com seu primeiro marido, o príncipe russo Sergei Bariatonsky.
Em 1904 cantou na Ópera de Monte Carlo e, em 1905, apresentou-se no Sarah Bernhardt Theatre, em Paris, ao lado de Enrico Caruso na ópera Fedora de Umberto Giordano. Dali, apresentaram-se, a 5 de dezembro de 1906 no Metropolitan Opera, de Nova York.
Permaneceu nos Estados Unidos nas duas temporadas seguintes, executando com Caruso, em 1907, a ópera de Puccini, Manon Lescaut.
Sua beleza era considerável para a época, sendo chamada com freqüência de "A mulher mais bonita do mundo", segundo os padrões de então, quando os espartilhos ditavam uma estética em que o corpo feminino assemelhava-se a uma ampulheta.
Durante a temporada de 1909-10, cantou na Manhattan Opera Company, de Oscar Hammerstein. Seu casamento chegou ao fim, casando-se com Robert Winthrop Chanler, proeminente membro da família Astor, de Nova York - um enlace que teve curta duração.
Voltando para a Europa, Cavalieri tornou-se estrela favorita na corte russa pré-revolucionária, em São Petersburgo.
Durante sua carreira, Cavalieri cantou com outros grades nomes da ópera, como o barítono italiano Titta Ruffo e o tenor francês Lucien Muratore, com quem ela se casou em 1913.
Depois dessa última temporada, Cavalieri montou uma loja em Paris. Em 1914, às vésperas dos seus 40 anos, e ainda conservando a beleza da juventude, escreveu uma coluna sobre beleza, numa revista feminina, e publicou o livro "Meus segredos de beleza".
Em 1915 voltou à Itália natal, onde realizou alguns filmes. Quando este país envolveu-se na I Guerra Mundial, foi para os Estados Unidos, onde protagonizou quatro filmes mudos. Seus três últimos filmes foram produzidos por seu amigo, o diretor belga Edward José.
Casando-se pela quarta vez com Paolo d'Arvanni, Cavalieri passou a morar com o esposo na Itália. Estava já com cerca de sessenta anos quando estoura a II Guerra Mundial, e ela ofereceu-se como enfermeira voluntária. Morreu em 1944, quando sua casa em Florença foi bombardeada pelas forças Aliadas.
Sua vida foi retratada no filme La donna più bella del mondo, sendo vivida por Gina Lollobrigida.
Amelita Galli-Curci - Amelita Galli-Curci (Milão, 18 de Novembro de 1882 — Chicago, 26 de Novembro de 1963) foi uma soprano leggero de coloratura italiana, considerada uma das melhores do século XX.
Nasceu numa família de classe média alta em Milão, onde ela estudou piano na sua juventude. Ela foi inspirada por sua avó a cantar. O compositor de óperas Pietro Mascagni também encorajou Galli-Curci na carreira de cantora. Por sua própria escolha, em grande parte Galli-Curci aprendeu sozinha a cantar, de ouvir outros sopranos, lendo livros antigos e cantando métodos, e praticando exercícios de piano com sua voz.
A estréia de Galli-Curci foi com o papel de Gilda em "Rigoletto" de Verdi, em 1906, após o que alcançou rapidamente a fama.
Em 1908, casou-se com o Marquês Luigi Curci e adicionou o último nome dele ao seu. Eles divorciaram-se e, em 1921, Galli-Curci casou com Homer Samuels, seu acompanhante.
Excursionou extensamente pela Europa e América do Sul. Em 1915 Galli-Curci cantou duas performances de "Lucia di Lammermoor" com Enrico Caruso em Buenos Aires. Aquela era para ser sua única aparição com o lendário tenor. Uma visita aos Estados Unidos em 1916 foi intencionada a ser breve, mas a aclamação que recebeu por suas performances como Gilda em "Rigoletto", em Illinois e Chicago, foi entusiástica e ela aceitou uma oferta da Companhia da Ópera de Chicago. Permaneceu com a companhia durante 1924. Também em 1916, Galli-Curci assinou um contrato de gravação com a Victor Talking Machine Company e gravou extensivamente para a companhia até 1930. Em 1921 Galli-Curci juntou-se ao elenco do Metropolitan Opera em Nova York, permanecendo nesta instituição até sua retirada da ópera em 1930.
Convencida que a ópera era uma arte em via de extinção, Galli-Curci retirou-se dos palcos em Janeiro de 1930 para concentrar-se preferivelmente em apresentações de concertos. Os problemas na garganta tinham-na flagelado por muitos anos e submeteu-se a uma cirurgia em 1935. No ano seguinte, fez seu mal sucedido retorno à ópera como Mimi em "La Bohème", em Chicago.
Mafalda Favero nasceu perto de Ferrara. Quando completou dezessete anos ela começou estudar com Alessandro Vezzani no Conservatório de Bologna. Ela começou sua carreira profissional no começo da década de 1920, em Cremona, quando se mudou para Parma. Fez sua estréia no La Scala de Milão cantando Eva de Die Meistersinger sob a batuta de Arturo Toscanini em 1929.
Ela se tornou cantora regular do La Scala até 190, cantando também em Londres, no Royal Opera House em 1937 e no Metropolitan Opera e na Ópera de São Francisco em 1938.
Ela tinha um extenso repertório, incluindo muitas obras contemporâneas. Cantou também nas óperas: L'ulitmo Lord de Alfano, Pinotta de Pietro Mascagni, Farsa Amorosa de Riccardo Zandonai e Il Campiello e La Dama Boba de Ermanno Wolf-Ferrari.
Maria Caniglia - Maria Caniglia (Nápoles, 5 de maio de 1905 – Roma, 16 de abril de 1979) foi uma das principais sopranos italianas das décadas de 1930 e de 1940.
Caniglia estudou no Conservatório de Música de Nápoles com Agostino Roche. Fez sua estreia profissional em Turim como Chrysothemis na ópera Elektra em 1930. No mesmo ano fez Magda em La campana sommersa, de Ottorino Respighi em Gênova e Lohengrin em Roma. Sua estreia no teatro La Scala de Milão foi como Maria, em Lo straniero, de Ildebrando Pizzetti. Ela cantou com regularidade no La Scala até 1951 nos papéis principais de soprano na época, tais como Un ballo in maschera, La forza del destino, Aida, Andrea Chénier, Tosca, [Adriana Lecouvreur, etc. Ela teve especial sucesso com papéis da parte final do Verismo.
Na cena internacional, Maria Caniglia apresentou-se em lugares como a Ópera de Paris, Covent Garden e o Teatro Colón. Sua estreia no Metropolitan Opera of New York foi em 21 de novembro de 1938, como Desdêmona em Otello.
Caniglia participou da "exumação" de ópera há muito esquecidas, tais como Poliuto, de Donizetti e Oberto, de Verdi. Ela também participou da criação de muitos trabalhos contemporâneos: Manuela em La notte di Zoraima, de Italo Montemezzi's (Milão, 1931), Rosanna em Cyrano di Bergerac, de Franco Alfano (Roma, 1936), e o papel principal em Lucrezia, de Respighi (Roma, 1937).
Caniglia trabalhou com regularidade com os maiores maestros e cantores, deixando gravações de suas atuações principais, notavelmente Un ballo in maschera e Aida (regidas por Tullio Serafin), Andrea Chénier e Tosca (regidas por Oliviero De Fabritiis), todas com o tenor Beniamino Gigli; La forza del destino (regente Gino Marinuzzi), Don Carlo, Fedora e Francesca da Rimini, de Zandonai, esta última regida por Antonio Guarnieri.
Caniglia casou-se em 1939 com o compositor italiano Pino Donati (1907-1975), que foi diretor musical da Arena de Verona, do Teatro Comunal de Bolonha e da Ópera Lírica de Chicago.
Jarmila Novotná (Praga, 23 de Setembro de 1907 — 9 de Fevereiro de 1994) foi uma celebrada soprano checa e, de 1940 até 1956, foi a estrela do Metropolitan Opera de Nova Iorque.
Jarmila Novotná foi aluna de Emmy Destinn. Novotná fez sua estréia operística na Casa de Ópera de Praga, no dia 28 de Junho de 1925, como Marenka de The Bartered Bride de Bedřich Smetana. Seis dias depois, ela cantou como Violetta de La Traviata de Giuseppe Verdi. Em 1928 ela estrelou no Teatro de Verona como Gilda, ao lado de Giacomo Lauri-Volpi na ópera Rigoletto (Verdi) e no Teatro Nacional de São Carlos em Nápoles como Adina ao lado de Tito Schipa em L'Elisir D'Amore de Donizetti. Em 1929 ela trabalhou na Ópera Kroll de Berlim, onde ela cnatou como Violetta, como também o papel título de Manon Lescaut e Madama Butterfly.
Em 1934 ela mudou-se de Berlim para Viena, onde ela interpretou o papel título de Giuditta em Lehár. Seu imenso sucesso no papel fez com que ela assinasse um contrato com a Ópera Estatal de Viena, onde ela foi nomeada Kammersängerin. Ela apareceu como Pamina na ópera Die Zauberflöte de Wolfgang Amadeus Mozart no Festival e Salzburgo, conduzido por Arturo Toscanini. No dia 5 de Janeiro de 1940, Novotná fez sua estréia no Metropolitan Opera como Mimí em La Bohème de Puccini. Ela também apareceu em doze outros papéis no Metropoitan, como Euridice, Violetta, Cherubino, Manon, Marenka, Donna Elvira, Pamina, Octavian, Antonia, Freia, Mélisande e Count Orlofsky. Das suas duzentas e oito apresentações, apenas cento e três foram com os papéis de Count Orlofsky, Cherubino e Octavian.
Diva Pieranti (1930 - Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2012) foi uma cantora lírica brasileira.
Considerada uma das maiores sopranos brasileira de sua geração, iniciou seus estudos na adolescência e neste período, chegou a participar do Maggio Musicale Fiorentino, sendo apontada como uma revelação. Aos 17 anos de idade, estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, palco este que lhe concedeu uma medalha de ouro em 2009 por ser uma das artistas que mais se apresentaram no Municipal.
Diva cantou ao lado de personalidades, como Maria Callas, Renata Tebaldi, Boris Christoff, entre outros. Faleceu aos 82 anos de idade após um procedimento cirúrgico.
Mirella Freni - Mirella Freni (27 de Fevereiro de 1935) é uma soprano italiana muito admirada pela qualidade de sua voz, sua ótima dicção e interpretações no palco. Seu repertório é formado por aproximadamente quarenta papéis, de compositores como Verdi, Puccini, Mozart e Tchaikovsky. Freni foi casada por vinte e seis anos com o baixo búlgaro Nicolai Ghiaurov.
Mirella Freni nasceu em uma família da classe trabalhadora em Modena, sua mãe e a mãe de Luciano Pavarotti trabalharam juntas em uma fábrica de fumo na cidade. Ela, aos dez anos de idade, venceu uma competição de uma rádio, cantando "Un bel dì vedremo". O mundialmente famoso e celebrado tenor Beniamino Gigli ajudou-a a aperfeiçoar sua voz e deu conselhos a ela até ficar mais velha. Mirella fez sua estréia operistica em Modena em 1955, aos dezenove anos de idade, como Micaëla na ópera Carmen (Bizet). Nesse período ela cantou muitas outras vezes na cidade e casou-se com o maestro Leone Magiera, com quem teve um filho.
Em 1958 ela alavancou sua carreira, vencendo uma competição e cantando o papel deMimì da ópera La Bohème no Teatro Regio em Torino. Ela então cantou com a Ópera Holandesa durante as temporadas de 1959 e 1960. Ela ficou mundialmente conhecida quando executou Adina da ópera L'Elisir D'Amore (Donizetti) em uma produção de Franco Zeffirelli no Glyndebourne, onde ela também cantou os papéis de Susanna e Zerlina de Mozart, nas temporadas de 1960 e 1962. Em 1961 Freni fez sua estréia Royal Opera House como Nannetta da ópera Falstaff de Giuseppe Verdi. Em 1963 ela fez sua estréia no La Scala de Milão, em uma produção de Zeffirelli e regência de Herbert von Karajan (Freni acabou se tornando uma das cantoras favoritas de Karajan, e fez colatura com ele em diversas óperas e concertos). Em 1965, Freni fez sua estréia no Metropolitan Opera como Mimì e posteriormente apareceu em Tosca (Puccini), Faust e Roméo et Juliette.
Do início da década de 1970 até 1980, Freni começou a cantar papéis mais difíceis de Verdi, como Elisabetta da ópera Don Carlo, Desdemona de Otello (que cantou ao lado de Jon Vickers), Elvira de Ernani, Leonora de La Forza del Destino, Aida da ópera homônima e Amelia de Simon Boccanegra. Ela também interpretou heroínas puccinianas Manon Lescaut e Tosca, e gravou Madama Butterfly e Il Trittico. Em 1981 ela casou-se com Nicolai Ghiaurov, um dos mais celebrados baixos de sua época. Juntos eles ajudaram a estabalecer o Centro Universitário do Bel Canto, onde eles começaram a dar master classes em 2002.
Freni publicou suas memórias em 1990 e também recebeu a condecoração de Cavaleira da Grande Cruz da República Italiana e a Honra de Legião Francesa, em Março de 1993.
Na década de 1990, Freni adicionou ao seu repertório, papéis de óperas veristas, como Adriana Lecouvreur (Cilea), cantando em Paris, Milão, Barcelona e Nova Iorque e Fedora (Umberto Giordano) cantando em Londres, Milão, Nova Iorque, Tornio, Barcelona e Zurique. Em 1998 ela apareceu em papéis de óperas de Tchaikovsky, como nas óperas Eugene Onegin, Queen of Spades e Orleanskaya Deva. Em 2005 o Metropolitan Opera celebrou com um concerto de gala, regido por James Levine, o quadragésimo aniversário da estréia dela na casa e seu quinquagésimo aniversário.
Mirella Freni encerrou sua carreira com Orleanskaya Deva na Ópera Nacional em Washington, dia 11 de Abril de 2005, aos setenta anos de idade.
Fiorenza Cossotto - Fiorenza Cossotto (22 de abril de 1935) é uma mezzo soprano italiana. Está considerada como uma das melhores mezzos do século XX.
Cossotto estudou na Academia de música de Turim, com Mercedes Llopart. Debutó em 1955 no La Scala de Milão. Recebeu um disco de ouro pela sua gravação de Macbeth.
Em 2005 celebrou os seus 70 anos com uma representação em Luttich, Bélgica.
Alguns dos seus papéis mais importantes: Amneris, Ulrica, Eboli, Santuzza, Azucena e Carmen.
Fontes de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
http://www.princeton.edu/~achaney/tmve/wiki100k/docs/Marietta_Alboni.html
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