Bem, como todos já sabemos, as mulheres andam conquistando cada vez mais o seu espaço no mercado de trabalho e não poderia ser diferente em relação à aviação.
Nas mais de cinco salas de aula da graduação de Aviação Civil em Brasília, podemos dizer que exista uma boa porcentagem de garotas que sonham em conquistar os seus postos de comandantes.
Não muito diferente dos homens, elas levam a sério o assunto “Aviação” e sabem discutir a respeito do assunto. Mas não é de hoje esse envolvimento feminino na área, claro que houve um crescimento considerável, mas voltando um pouco ao passado já podemos observar que a figura feminina já estava presente no meio aeronáutico.
Quem não conhece a famosa Amelia Earhart, a primeira que realizou um voo solo e transoceânico; Hanna Reitsch, a famosa piloto de testes da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, sendo a primeira no mundo nessa modalidade; ou a nossa brasileira Ada Rogato que foi a primeira no Brasil a obter a licença de piloto de planador e de paraquedista e a foi a terceira em tirar o brevê para categoria de pilotagem de aeronaves.
Anésia Pinheiro Machado também deixou a sua marca feminina na história da aviação, sendo a segunda a tirar seu brevê e, Lucy Lúpia a primeira comandante da aviação comercial brasileira. Claro que houve outras, tão importantes quantos as citadas acima.
Em 2009, os números de licenças emitidas para piloto privado em relação às mulheres foram de 35 licenças, já em 2010 subiu para 56 e em 2011 para 44. O mesmo ocorreu com as licenças para piloto comercial, em 2009 foram 8, em 2010 subiu o número para 24 e em 2011 houve uma pequena queda deixando na marca de 19 licenças.
Atualmente não é difícil encontrar uma mulher em algum aeroclube do país realizando suas horas de voo, mas infelizmente ainda existe pouco conhecimento para elas. Como assim pouco conhecimento? Muitas imaginam a profissão como algo restrito para homens e que seja algo muito difícil e complexo (claro que sim), mas como tudo se resolve e pode ser entendido a partir da determinação em relação aos estudos, é um dos obstáculos menos importantes para quem pretende ingressar na carreira. O que anda ocorrendo muito na área são as mulheres que já estão realizando um curso como de Comissário de Bordo e resolvem prolongar seus estudos partindo para uma graduação superior na área ou apenas o curso de PP (Piloto Privado) e PC (Piloto Comercial) nos aeroclubes.
Algumas iniciativas, inclusive de empresas aéreas nacionais, fazem chegar à população a imagem da mulher em um cockpit de uma forma mais natural, como é caso de empresas como a Azul Linhas Aéreas que tem um avião todo personalizado para campanha conta o câncer e que tem uma tripulação inteira de mulheres, inclusive as comandantes com seus uniformes bem femininos, ou a GOL que também já realizou vários voos tendo uma tripulação inteira de mulheres a bordo. Os passageiros no inicio estranham, para quem não estar acostumado deve achar anormal ou até mesmo ousado, mas logo percebem que a diferença de um voo em relação ao comandante, sendo ela ou ele, é imperceptível.
As mulheres desde o inicio da aviação observaram curiosas o progresso não deixando de lado o seu apoio. Voltando novamente no tempo, esse apoio pode ser observado pelas famosas WASP (Women Airforce Service Pilots), que eram mulheres que como o próprio nome diz, auxiliavam a U.S Army Air Forces. E assim por diante.
A mulher aviadora tem a missão não apenas de aprender e colocar em prática todos os ensinamentos adquiridos por ela em relação ao seu meio aeronáutico, mas atualmente elas têm a missão de provar para um todo que são capazes de terem a responsabilidade de pilotar uma aeronave. Com o tempo ela vai conquistando seu espaço provando a todos que podem ser eficientes profissionalmente e além de tudo, mulheres femininas e delicadas como sempre foram, trazendo mais beleza para os cockpits mundo a fora.
Artigo publicado pelo site: http://canalpiloto.com.br/o-crescimento-das-mulheres-na-aviacao-brasileira/
Esta é uma lista de mulheres que se tornaram pioneiras da aviação.
Élisabeth Thible - (Lyon, 1765 - ?), foi a primeira mulher aeronauta da História, e a primeira a haver efetuado vôos em balões a ar quente e a gás hidrogênio. Em 4 de junho de 1784, ela tomou lugar com o sr. Fleurant a bordo de um balão a ar quente chamado La Gustave em honra ao rei Gustavo III da Suécia, em visita a Lyon naquele dia.
Sophie Blanchard - Marie Madeleine Sophie Armant (Trois-Canons, Aunis, 1778 — Paris, 7 de julho de 1819) foi a primeira balonista profissional, mulher de Jean-Pierre Blanchard. A "aeronauta real" de Napoleão Bonaparte foi a primeira mulher a morrer em um acidente aéreo.
Hélène Dutrieu - Hélène Dutrieu (Tournai, 10 de julho de 1877 — Paris, 26 de junho de 1961) Foi uma campeã mundial de ciclismo, motociclista, automobilista, pioneira da aviação francesa, motorista de ambulância durante a guerra, e diretora de um hospital militar, nascida na Bélgica, tendo se naturalizado francesa posteriormente.
Começou no ciclismo competitivo em 1895 onde parou em 1898, quando começou a dedicar-se a corridas de automóveis. Participou em várias competições em toda a Europa, tendo inclusive em 1898 ganho de Leopoldo II da Bélgica a Cruz de Santo André com diamantes em honra de suas façanhas.
No outono de 1909 conheceu Santos Dumont em Paris e este sugeriu que ela aprendesse a pilotar no "Demoiselle".
Em setembro de 1910, voando sem escalas de Oostende para Bruges, na Bélgica e tornou-se a primeira mulher belga a receber uma licença de piloto em 25 de novembro de 1910. Durante seu segundo ano como um aviador que ela escapou da morte duas vezes.
Na Europa venceu a Coupe Femina para mulheres, em 31 de dezembro de 1911, voando 158 milhas em 178 minutos.
Em 1913 o governo francês concedeu-lhe Legião de Honra.
Em 1922, casou-se com um francês, naturalizou-se francesa, e viveu na França.
Morreu em Paris em 25 de junho de 1961, aos 84 anos.
Aída de Acosta - Aida de Acosta Root Breckinridge (Elberon, 28 de julho de 1884 – Bedford, 26 de maio de 1962) foi uma socialite americana e a primeira mulher a voar sozinha num balão dirigível.
Em 27 de junho de 1903, quando estava em Paris com sua mãe, ela se encantou com o brasileiro Alberto Santos-Dumont que mostrou a ela como operar o dirigível que ele mesmo construíra, o "No. 9". Santos-Dumont era um homem famoso naquela época, voando com seu dirigível pelo centro de Paris e estacionando-o na rua enquanto jantava no seu restaurante favorito. Ela fez seu primeiro voo solo de Paris ao Chatêau de Bagatelle enquanto Santos-Dumont a seguia pelas ruas numa bicicleta gritando instruções.
Bessie Coleman - Elizabeth "Bessie" Coleman (26 de janeiro de 1893 – 30 de abril de 1926) foi uma aviadora civil estadunidense e primeira mulher afro-americana a tornar-se piloto nos Estados Unidos. Foi também a primeira mulher de ascendência africana a conseguir licença como piloto internacional.
Em 1915, aos vinte e três anos de idade, Coleman mudou-se para Chicago, passando a trabalhar como manicure. Ali, ouvia histórias de pilotos americanos que retornavam de combates na Primeira Guerra Mundial. A partir de então ela interessou-se pela aviação, desejando tornar-se piloto. Contudo, sabia muito bem que em seu país natal jamais conseguiria realizar este sonho, devido ao racismo e ao fato de ser mulher. Contudo, ela conseguiu o apoio de pessoas influentes, como Robert Abbott, fundador do jornal Chicago Defender, e do banqueiro Jesse Binga, que lhe deu ajuda financeira3 .
Após aprender francês em uma escola em Chicago, Bessie Coleman mudou-se para a França, onde finalmente realizou seu sonho de tornar-se piloto, conseguindo sua licença pela Federação Aeronáutica Internacional. Um ano depois, ela já estava de volta aos Estados Unidos, morando em Chicago, mas voando por todo o país, apresentando em shows aéreos e tornando-se conhecida por ser uma das únicas mulheres a pilotar aviões na época, bem como a primeira negra. Também era conhecida por incentivar jovens de ambos os sexos, fossem brancos ou negros, a perseguir seus sonhos. Surgiu então o sonho de construir uma escola de aviação para jovens negros. Contudo, jamais realizaria este sonho.
Em 30 de abril de 1926, com a idade de trinta e três anos, Coleman estava em Jacksonville, na Flórida. Ali, ela preparava-se para uma demonstração aérea que aconteceria no dia seguinte, a bordo de um avião Curtiss JN-4, que ela havia adquirido em Dallas. Alguns amigos e parentes não consideraram o avião seguro o bastante e chegaram a pedir que ela não voasse. Ainda assim, ela decolou, juntamente com seu mecânico e agente publicitário William Wills, que estava no outro assento. Curiosamente, Coleman decolou sem utilizar o cinto de segurança, pois no dia seguinte ela realizaria um salto de paraquedas e gostaria de olhar sobre a fuselagem do avião para reconhecer o terreno abaixo. Aos dez minutos de voo, contudo, o avião não conseguiu potência suficiente para sair de uma manobra em que girava no ar. Enquanto o avião estava em voo invertido, Coleman simplesmente não conseguiu se segurar e foi lançada para fora da aeronave, caindo de uma altura de cerca de 150 metros. Ao atingir o chão, ela morreu instantaneamente. O avião manteve-se em voo, com Wills a bordo, mas este não sabia pilotar e não conseguiu controlar a aeronave. O avião então caiu ao chão e explodiu em seguida, matando Wills. Quando os destroços do avião foram inspecionados, descobriu-se uma chave que fora esquecida na maquinaria, provavelmente interferindo em seu funcionamento e levando ao avião a não conseguir força suficiente para efetuar a manobra de giro em voo.
Amelia Earhart - Amelia Mary Earhart (Atchison, Kansas, 24 de Julho de 1897 — desaparecida em 2 de Julho de 1937) foi pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a "The Distinguished Flying Cross", condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. Estabeleceu diversos outros recordes, escreveu livros sobre suas experiências de voo, e foi essencial na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar.
Amelia desapareceu no oceano Pacífico, perto da Ilha Howland enquanto tentava realizar um voo ao redor do globo em 1937. Foi declarada morta no dia 5 de janeiro de 1939. Seu modo de vida, sua carreira e o modo como desapareceu até hoje fascinam as pessoas.
Beryl Markham - Beryl Markham (Leicester, 26 de outubro de 1902 — Nairobi, 3 de agosto de 1986) foi uma escritora, treinadora de cavalos e pioneira da aviação inglesa.
Em 4 de setembro de 1936, decolou de Abingdon, na Inglaterra, pilotando um avião modelo Percival Vega Gull, batizado O Mensageiro.
Após 20 horas de vôo, sofreu uma pane devido a congelamento do combustível e dos orifícios de ventilação, e caiu próximo a Cabo Breton, na Nova Escócia, no Canadá.
Apesar da queda, Markham tornou-se a primeira mulher a cruzar o oceano Atlântico de leste para oeste em vôo solo, e a primeira pessoa a fazê-lo da Inglaterra para a América do Norte sem escalas. Ela é celebrada como uma pioneira da aviação.
Amy Johnson - Amy Johnson (Kingston upon Hull, Inglaterra, 1903 — Londres, Inglaterra, 1941) foi uma pioneira da aviação, destacando-se por ser uma das primeiras mulheres a pilotar um avião.
Durante as aulas de aviação, o seu instrutor mencionou-lhe que ela só seria levada a sério naquela profissão se realizasse algo de realmente notável. Foi-lhe sugerido o voo entre a Inglaterra e a Austrália, algo que nunca havia sido realizado por uma mulher. Amy assumiu este desafio e iniciou imediatamente a preparação para a viagem. Obteve um avião em segunda mão, o modelo De Havilland Gypsy Moth, um dos mais pequenos e populares da época. O pequeno avião com o nome de Jason, pode hoje ser observado no Science Museum em Londres. Mandou instalar depósitos adicionais de combustível e, visto que voaria sozinha, preveniu-se transportando equipamento para qualquer eventualidade. Usou um fato adequado e capacete, mas vestiu uns calções de caqui durante quase toda a viagem. Para defesa pessoal levou uma espingarda, bem como uma maleta de primeiros socorros, o que acabou por lhe ser útil para consertar o avião, ao utilizar adesivo para reparar as asas de lona que se romperam.
Em Abril de 1930, Amy Johnson partiu para uma viagem de 19 dias, percorrendo os 16.000 quilômetros entre Londres e Darwin, na Austrália, onde aterrou a 24 desse mês. Pelo caminho teve de efetuar diversas aterragens, algumas delas forçadas, na selva, enfrentou tempestades de areia e efetuou diversos consertos no avião. O plano de Johnson era voar o menos possível sobre o mar, onde as suas hipóteses de sobrevivência seriam mínimas em caso de acidente. Assim, traçou rumo para sudeste, sobrevoando a Europa e a Ásia, depois virou a sul ao longo da península Malaia e sobrevoou as ilhas da Indonésia. A última etapa foi a mais perigosa ao ter de sobrevoar o Mar de Timor antes de atingir a costa australiana.
Ao levantar voo do aeroporto de Croydon, em Londres, Amy era uma desconhecida. No entanto, a imprensa e a rádio foram transmitindo notícias da sua epopeia e, ao descer do avião, havia-se transformado numa heroína internacional.
Em Julho de 1931, Johnson e o seu co-piloto Jack Humphreys, voando num avião modelo De Havilland Puss Moth, tornaram-se os primeiros aviadores a completar uma viagem aérea entre Londres e Moscovo em apenas um dia. Dali, atravessando a Sibéria, prosseguiram para Tóquio estabelecendo novo recorde na ligação entre a Inglaterra e o Japão. Junto com o seu marido também estabeleceu novo recorde de tempo na viagem entre Inglaterra e a Índia, em 1934, voando num De Havilland Comet. Em Julho de 1936 quebra o recorde que pertencia ao seu marido, ao efetuar a ligação Londres à Cidade do Cabo, na África do Sul.
Em 1940 colaborou no esforço de guerra, durante a Segunda Guerra Mundial, alistando-se no recém criado departamento Air Transport Auxiliary da Royal Air Force, sendo que o seu trabalho consistia em levar aviões das fábricas escocesas para as bases da Força Aérea no sul de Inglaterra. Em 5 de Janeiro de 1941 levantou vôo de Prestwick, perto de Glasgow, mas, devido ao mau tempo, desviou-se da rota e veio a despenhar-se no estuário do Rio Tamisa. A tentativa de salvamento falhou e o corpo de Amy Johnson nunca foi recuperado.
Em 1958, uma coleção de lembranças de Amy, foram doadas pelo seu pai ao Sewerby Hall, uma mansão-museu em Yorkshire que hoje possui uma sala dedicada à vida de uma das maiores pioneiras da aviação.
Teresa De Marzo - Teresa De Marzo (São Paulo, 4 de agosto de 1903 — São Paulo, 9 de fevereiro de 1986) foi uma pioneira da aviação. Compartilha com Anésia Pinheiro Machado e Ada Rogato a honra de ter sido uma das primeiras brasileiras a pilotar um avião.
Obstinada, Teresa foi a pé até o Aeródromo Brasil situado em Jardim Paulista, para iniciar suas aulas de voo. Nesta escola de pilotagem lecionavam os irmãos italianos e pilotos veteranos da Primeira Guerra Mundial João e Enrico Robba, que a acolheram como aluna.
Iniciou o curso de pilotagem em março de 1921, ao custo de 600 mil réis por dez horas de voo. Como seus instrutores ausentavam-se muito, por viajarem freqüentemente, passou a receber aulas de Fritz Roesler, piloto alemão, também veterano da I Guerra Mundial. Realizou seu primeiro voo solo em 17 de março de 1922. Posteriormente efetuou mais quatro voos solo.
Em 8 de abril, fez o exame para obter seu brevet. Voou em um Caudron G.3, de fabricação francesa. Executou todas as manobras obrigatórias com perfeição, e pousou em uma pista curta e estreita. Sua perícia impressionou seus examinadores. Eram eles Luís Ferreira Guimarães, diretor do Aeroclube do Brasil; seu instrutor Fritz Roesler; João Robba e os deputados Manuel Lacerda Franco e Amadeu Saraiva. Aprovada, obteve o brevê n.º 76.
Teresa morreu em São Paulo, ela e seu marido (morto a 2 de julho de 1971), foram sepultados no cemitério do Araçá.
Anésia Pinheiro Machado - Anésia Pinheiro Machado (Itaí, 5 de junho de 1904 — Brasília, 10 de maio de 1999) foi a segunda mulher a conseguir o brevet de aviadora no Brasil. Iniciou seus estudos em 1921 e já no ano seguinte recebia seu brevet internacional pelo Aéro Club do Brasil. Ainda no mesmo ano, realizou seu primeiro voo interestadual de São Paulo ao Rio de Janeiro, como parte das comemorações do centenário da Independência do Brasil, e participou de uma apresentação de acrobacias aéreas. Ninguém sabe se ela foi de fato pilotando tais voos pois nunca estava desacompanhada. De toda forma, por estes, foi homenageada por Santos Dumont. Entre 1927 e 1928, manteve uma coluna dominical sobre aviação no jornal carioca "O Paiz". Em 1943, fez curso nos Estados Unidos, onde também se licenciou como piloto e instrutora de voo. Entre os feitos pioneiros, destacam-se uma travessia da Cordilheira dos Andes e uma viagem transcontinental pelas três Américas, ambos em 1951. Em 1954, foi proclamada pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI), durante a Conferência de Istambul, Decana Mundial da Aviação Feminina. Recebeu dezenas de condecorações civis e militares, nacionais e estrangeiras. A urna com as cinzas está depositada no Museu de Cabangu, na cidade de Santos Dumont (MG).
Ada Rogato - Ada Leda Rogato (São Paulo, 22 de dezembro de 1910 — São Paulo, 15 de novembro de 1986) foi uma pioneira da aviação no Brasil.
Foi a primeira mulher a obter licença como pára-quedista, a primeira volovelista (piloto de planador) e a terceira a se brevetar em avião (1935). Também se destacou pelas acrobacias aéreas e foi a primeira piloto agrícola do país. Voando em aeronaves de pequeno porte e – ao contrário de outras famosas aviadoras – sempre sozinha, a fama nacional e internacional cresceu a partir dos anos 1950, graças à ousadia cada vez maior das proezas.
Morreu em São Paulo, vítima de câncer, em 15 de novembro de 1986, aos 76 anos; o corpo foi velado no Museu da Aeronáutica, o cortejo foi acompanhado pela Esquadrilha da Fumaça.
Hanna Reitsch -Hanna Reitsch (Hirschberg, Silésia, 29 de março de 1912 – Frankfurt am Main, 24 de agosto de 1979) foi uma famosa piloto de testes da Alemanha.
Hanna Reitsch era filha de um oftalmologista e estava estudando para se tornar médica, quando em 1932 resolveu se tornar piloto de testes.
Na década de 1930, ficou famosa por bater diversos recordes, entre eles o de ser a primeira mulher a cruzar os Alpes em um planador. Muitos destes recordes duram até hoje. Em 1934 esteve no Brasil com pilotos alemães (era a única mulher no grupo), participando de competições e exibições aéreas.
A 17 de fevereiro de 1934, Hanna Reitsch realizou um voo de planador de 2200 metros sobre a cidade do Rio de Janeiro, estabelecendo o recorde mundial feminino de altitude.
Esteve nos EUA, Portugal, Finlândia e numa expedição à Líbia em 1939 com o Professor Walter Georgii (que auxiliou no desenvolvimento do voo esportivo de planadores com seus conhecimentos de meteorologia).
Retornou ao Brasil em 1952, ocasião em que fez palestras e conheceu o CTA.
Entre as aeronaves pilotadas por Hanna Reitsch, destacam-se:
O planador DFS Habicht.
Junkers Ju 87 Stuka
Dornier Do 17
Focke-Wulf Fw 61, o primeiro helicóptero totalmente controlável
Messerschmitt Me 163 Komet, um caça com motor de foguete
Foi uma das últimas ocupantes do bunker de Hitler (Führerbunker), durante a invasão de Berlim pelo exército soviético.
Hanna Reitsch faleceu de ataque cardíaco em 24 de agosto de 1979 aos 67 anos, na cidade de Frankfurt.
Jacqueline Auriol - Jacqueline Auriol (5 de novembro de 1917 — 11 de fevereiro de 2000) foi uma piloto de testes de aviões francesa.
Em 1951, aos 34 anos, ela se transformou na primeira mulher a trabalhar como piloto de provas. Dois anos depois, no comando do caça Mystère II, Jacqueline rompeu a barreira do som. Durante vinte anos como piloto profissional, ela não parou de bater recordes de velocidade, o que lhe rendeu a fama de a mulher mais rápida do mundo. Um deles foi alcançar a velocidade de 2.038 quilômetros por hora a bordo de um caça Mirage, em 1963. Faleceu aos 82 anos, de causas não reveladas, em Paris, França.
Ann Baumgartner - Ann Baumgartner (Augusta, Geórgia, 27 de agosto de 1918 — Kilmarnock, 20 de março de 2008) foi uma aviadora americana, que se tornou a primeira mulher nos Estados Unidos a voar num jato da Força Aérea Americana, quando voou o Bell YP-59A no Wright Field como uma piloto de testes durante a II Guerra Mundial. Ela estava designada a voar como uma oficial assistente de operações na seção de membros do Serviço de Pilotos da Força Aérea Feminina dos Estados Unidos.
Durante a infância das crianças, Baumgartner trabalhou em instrução de voo e para a empresa aérea United Airlines e terceira piloto do Aeroporto de Zahn em Long Island. Os graus de avaliação de voo de Ann incluiam voos particulares, comerciais, instrumento, instrução de voo e instrumento. Mais tarde ela se tornou jornalista, especializada em ciência.
Lucy Lúpia - Lucy Lúpia Pinel Baltasar Alves de Pinho (Rio de Janeiro, 7 de Setembro de 1932 - Rio de Janeiro, 24 de maio de 2012) é uma farmacêutica, escritora e piloto brasileira, é a primeira mulher piloto da aviação comercial brasileira.
Seguindo os passos de Anésia Pinheiro Machado, Ada Rogato e Teresa De Marzo, as três primeiras mulheres brevetadas da aviação nacional, iniciou o curso quando, ao visitar o Aeroclube de Nova Iguaçu, com marido, Sieghardt, decidiu faria o curso de piloto.
Formou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em Farmácia, exercia funções no Hospital dos Servidores do Estado. Inicialmente faria o curso para pilotar só por esporte. No entanto, o interesse e o talento permitiram ir além e iniciou então o processo de qualificação profissionalizante.
Os cursos foram concluídos em apenas 3 meses e a Lucy foi aprovada nos testes de aptidão física, teórica e prática. Conquistou com isso o brevê (licença) de piloto privado -a primeira mulher no país a realizar o feito. Deu continuidade aos cursos no Aeroclube e completou a carga horária necessária de 200 horas; uma nova etapa, de 250 horas de voo, das quais 40 de são navegação (viagens), foram concluídas com o objetivo de qualificar-se como instrutora de pilotagem elementar. Realizou os exames teóricos e práticos em duas aeronaves diferentes; as manobras de voo, exigiam algumas acrobacias e foram realizadas com as aeronaves Paulistinha P-56 e no Fairchild PT-19. Lucy poderia ao final até ser contratada pela Escola Livre de Aviação, mas a Escola encerrou as atividades .
Habilitada pelos testes e com o brevê em mãos, em 1973, realizou com sucesso os testes teóricos e de capacidade física para piloto de helicóptero, seria novamente a primeira mulher aprovada nas categorias privado e comercial. No entanto, o alto custo das horas exigidas para os voos de exame prático, impediram-na de exibir mais este certificado na busca de um emprego. A falta deste certificado permitiu voar por alguns anos sem vínculo empregatício em várias empresas, como a Pluma Táxi Aéreo (Rio de Janeiro) e outras em São Paulo, Minas Gerais e em Brasília. Foi em 8 de Julho de 1970, no bimotor Twinm Bonnanza, de propriedade da Construtora Brasil (Belo Horizonte), foi realizado o primeiro voo comercial ao lado do então comandante Dornelles.
O curso profissionalizante na Embraer, em São José dos Campos e tornou-se a primeira comandante de Bandeirante.
Casou-se novamente em 1981 e iniciou uma segunda Faculdade, de Direito.
Destacam-se os voos em 16 aviões monomotores, 18 bimotores e no turbo-hélice Bandeirante (EMB 110). De São Paulo ao Rio, e vice-versa, pilotou várias aeronaves do DAC. Uma delas, o Ypiranga PP-TJR, fez a última viagem pois seria levado para o Museu Aeroespacial (Campo dos Afonsos) (RJ) onde está até hoje exposto.
Caroline Aigle - Caroline Aigle (Montauban, 12 de setembro de 1974 - 21 de agosto de 2007) foi uma militar francesa. Foi a primeira mulher piloto de caça do Exército do ar da França a ser escalada para num esquadrão de combate.
Caroline Aigle, casada e mãe de um filho (Marc), toma conhecimento da sua doença quando está grávida do segundo. Indo contra os conselhos médicos em não manter a criança para preservar a sua saúde, ela escolhe, juntamente com o seu marido, manter a criança. Gabriel nasceu assim por cesariana, com cinco meses e meio. Caroline Aigle morre alguns dias mais tarde em 21 de agosto de 2007, com 32 anos, vítima de um cancro (um melanoma).
Fernanda Görtz - Fernanda Görtz (Rio de Janeiro, 1984) é uma militar brasileira. Com a patente de tenente aviadora da Força Aérea Brasileira (FAB), primeira mulher a realizar um voo solo em uma aeronave militar das Forças Armadas do Brasil .
Formada oficial, é líder de Esquadrilha de Caça no 3º/3º Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Campo Grande.
O dia 26 de março de 2004 foi histórico para a Força Aérea Brasileira e para as mulheres do Brasil. Às 11h de uma sexta-feira, realizaram voos solos dois integrantes do 2º Esquadrão do Corpo de Cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), denominado Esquadrão Therion. Um deles foi o do Cadete Ydehara, primeiro colocado da turma, e o outro foi o da Cadete Fernanda Görtz, a primeira mulher brasileira a voar sozinha em uma aeronave militar da FAB, o T-25 Universal.
Logo após o pouso, para surpresa da Cadete Fernanda, os controladores de tráfego aéreo lhe transmitiram a seguinte mensagem: “Cadete Fernanda Görtz, Léo uno/dois - Em nome dos Controladores de Voo da Academia da Força Aérea, parabenizo a primeira Cadete a voar solo em aeronave militar de instrução desta Academia, fato histórico na Força Aérea Brasileira e marco destinado às páginas gloriosas de sua carreira. Sucessos Léo uno/dois”.
Ao estacionar o avião, a Cadete foi inicialmente recepcionada pelo Comandante da AFA, o Brig-do-Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, e por todo o Corpo de Cadetes. Após cumprimentar os presentes, cumpriu as tradições inerentes ao primeiro passo na carreira de piloto militar: o banho comemorativo ao voo solo. Em seguida ficou à disposição da imprensa para divulgar a inédita e histórica experiência. A façanha foi divulgada em cadeia nacional circulando inclusive em veículos televisivos como o telejornal "Fantástico", na época a comando de Glória Maria. Créditos da imagem: Fernanda Gortz, feita em 2008 no CIAAR-Bhte, Mg Foto: Roberto Valadares Caiafa
Bonnie Lynn Raitt (nascida em 08 de novembro de 1949) é uma cantora de blues americana e compositora e guitarrista de slide. Durante os anos 1970, Raitt lançou uma série de albúns de raíz -influenced que incorporou elementos de blues, de rock , folk e country . Na década de 1990 ela teve um grande retorno para formar com o lançamento de seu álbum " Nick of Time ", depois de vários anos de aclamação da crítica, mas pouco sucesso comercial. O "Luck of the Draw" após dois álbuns e "Longing in Their Hearts" venderam milhões, gerando vários singles de sucesso, incluindo " Something to Talk About "," Love Sneakin 'Up on You ", e a balada" I Can ' t Make You Love Me "(com Bruce Hornsby no piano). Raitt recebeu dez prêmios Grammy . Ela é listada como número 50 na Rolling Stone, lista da revista dos 100 maiores cantores de todos os tempos e número 89 na sua lista dos 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos.
Bonnie Raitt
Raitt nasceu em Burbank, Califórnia. Ela é filha da estrela musical da Broadway John Raitt e sua primeira esposa, a pianista Marjorie Haydock. Ela começou a tocar guitarra em uma idade precoce. Mais tarde, ela ganhou notoriedade por seu estilo bottleneck guitar playing. Raitt diz que tocou "um pouco na escola e em um acampamento de verão" chamado Acampamento Regis-Applejack , em Nova York.
Bonnie Raitt
Depois de se formar a partir de Oakwood Friends School , em Poughkeepsie, Nova Iorque, em 1967 Raitt entrou no Radcliffe College com especialização em relações sociais e estudos africanos . Raitt disse que seu "plano era viajar para a Tanzânia , onde o presidente Julius Nyerere foi a criação de um governo baseado na democracia e socialismo ". Raitt se tornou amiga do bluesman então com 65 anos de idade, Dick Waterman . Durante seu segundo ano Raitt levou um semestre fora e mudou-se para Filadélfia com Waterman e uma série de músicos locais. Raitt diz que foi uma "oportunidade que mudou tudo".
Bonnie Raitt
No outono de 1970, enquanto acontecia a abertura de Mississippi Fred McDowell no Gaslight Café em Nova York, ela foi vista por um repórter da Newsweek Magazine, que começou a espalhar a palavra de sua performance. Scouts de grandes gravadoras foram logo assistir seus shows para lhe ver tocar. Ela finalmente aceitou uma oferta com a Warner Bros, que logo lançou seu álbum de estréia, Bonnie Raitt , em 1971, O álbum foi muito bem recebido pela imprensa musical, muitos dos quais elogiou as suas capacidades como intérprete e como guitarrista gargalo; no momento, muito poucas mulheres na música popular teve fortes reputações como guitarristas.
Embora admirada por aqueles que viram o seu desempenho, e respeitada por seus pares, Raitt ganhou pouco reconhecimento público por seu trabalho. Sua estatura crítica continuou a crescer, mas as vendas de discos continua modesta. Seu segundo álbum, Give It Up , foi lançado em 1972 para aclamação universal; embora muitos críticos ainda consideram-o como o seu melhor trabalho, não muda suas fortunas comerciais. O Takin 'My Time de 1973 também foi recebido com aclamação da crítica, mas esses avisos não foram acompanhados das vendas.
Bonnie Raitt
Raitt estava começando a receber maior cobertura da imprensa, incluindo uma história 1.975 capa para a revista Rolling Stone , mas com 1.974 de Candeeiros , comentários para o seu trabalho foram ficando cada vez mais misturados. Até agora, Raitt já estava experimentando com diferentes produtores e estilos diferentes, e ela começou a adotar um som mais mainstream que continuou até 1975 com Home Plate .
Em 1976, Raitt fez uma aparição no Warren Zevon's, álbum homônimo com seu amigo Jackson Browne e os integrantes do Fleetwood Mac, Lindsey Buckingham e Stevie Nicks .
Bonnie Raitt e Stevie Nicks
O álbum Sweet Forgiveness de 1977 deu a Raitt seu primeiro sucesso comercial quando se produziu um single de sucesso em seu cover de "Runaway". Reformulação como um pesado rhythm and blues de gravação baseado em um sulco rítmico inspirado pela Al Green , a versão de Raitt de "Runaway" foi menosprezado por muitos críticos. No entanto, o sucesso comercial da canção levou a uma guerra de lances para Raitt entre Warner Bros e Columbia Records. "Havia uma grande Columbia - Warner guerra acontecendo no momento", lembrou Raitt em uma entrevista de 1990. " James Taylor tinha acabado de sair da Warner Bros e fez um grande álbum para a Columbia ... E depois, a Warner assinou Paul Simon longe de Columbia, e eles não querem que eu tenha um disco de sucesso para a Columbia - não importa o que é isso!, eu renegociado o meu contrato, e eles basicamente combinado oferta da Columbia. Francamente o negócio foi realmente uma grande coisa. "
Bonnie Raitt em 30 de julho de 1979
A Warner Brothers realizou maiores expectativas para o próximo álbum de Raitt, The Glow em 1979, mas foi lançado com críticas pobres, assim como as vendas modestas. Raitt teria um sucesso comercial em 1979, quando ela ajudou a organizar os Musicians United for Safe Energy (MUSE) concerts e Madison Square Garden em Nova York. Os shows gerou o disco de ouro três de registro, bem como um longa-metragem da Warner Brothers, Nenhumas armas nucleares . Os shows contou com os co-fundadores Jackson Browne , Graham Nash , John Hall , e Raitt, bem como Bruce Springsteen , Tom Petty e os Heartbreakers , The Doobie Brothers , Carly Simon , James Taylor , Gil Scott-Heron , e muitos outros.
Bonnie Raitt e Sippie Wallace em 1979
Para seu próximo álbum, de 1982 Green Light , Raitt fez uma tentativa consciente de revisitar o som de seus discos anteriores. No entanto, para sua surpresa, muitos de seus pares e os meios de comunicação em relação a sua nova sonoridade ao florescente nova onda do movimento. O álbum recebeu seus comentários mais fortes em anos, mas suas vendas não melhoraram e isso teria um impacto severo sobre seu relacionamento com a Warner Brothers.
Em 1983, como Raitt estava terminando de trabalhar em seu álbum seguinte, intitulado Tongue & groove , a Warner Brothers "limpou a casa", deixando uma série de grandes artistas como Van Morrison e Arlo Guthrie de sua lista. O dia depois de dominar foi concluída em Tongue & groove , a gravadora caiu e Raitt também. O álbum foi engavetado por tempo indeterminado, e Raitt foi deixada sem uma gravadora. Até então, Raitt também estava lutando com problemas de álcool e abuso de drogas.
Apesar de seus problemas pessoais e profissionais, Raitt continuou a fazer turnês e participar de ativismo político . Em 1985, cantou e apareceu no vídeo de " Sun City ", o anti- apartheid registro escrito e produzido pelo guitarrista Steven Van Zandt . Junto com sua participação no Farm Aid e da Anistia Internacional de concertos, Raitt viajou para Moscou em 1987 para participar do primeiro Soviet/American Peace Concert, mais tarde exibido no Showtime rede de televisão. Também em 1987, Raitt organizou um show beneficente em Los Angeles para Countdown '87 to Stop Contra Aid. O benefício caracterizou-se, juntamente com músicos Don Henley , Herbie Hancock , Holly Near e outros.
Jerry Garcia e Bonnie Raitt em 30 de agosto de 1987
Dois anos depois de deixar sua gravadora, a Warner Brothers notificou Raitt sobre seus planos para lançar Tongue & groove . "Eu disse que não era muito justo", lembrou Raitt. "Eu acho que neste momento eles se sentiram um pouco mal. Quer dizer, eu estava lá fora, em turnê em minhas economias para manter o meu nome, e minha capacidade de desenhar era cada vez menos. Então eles concordaram em me deixar entrar e recut metade dele, e foi quando ele saiu como Nine Lives ". A decepção crítica e comercial, Nine Lives de 1986, seria a última gravação nova de Raitt para a Warner Brothers.
O envolvimento político de Raitt remonta ao início dos anos setenta. Seu álbum de 1972 "Give it up" tinha uma dedicação "ao povo do Vietnã do Norte ... "impresso na parte de trás.
O site de Raitt incita os fãs para saber mais sobre a preservação do meio ambiente. Ela era um membro fundador das Nações Músicos de Energia Segura em 1979, e um catalisador para a maior movimento anti-nuclear , tornando-se envolvida com grupos como a Aliança Abalone e Aliança para a Sobrevivência.
Em 1994, a pedido do escritor Dick Waterman , Raitt financiou a substituição de uma lápide para um de seus mentores, guitarrista de blues Fred McDowell através do Mt. Zion Memorial Fund. Raitt mais tarde financiou lápides memoriais em Mississippi para os músicos Memphis Minnie, Sam Chatmon, e Tommy Johnson novamente com o Mt. Zion Memorial Fund.
Bonnie Raitt e B.B King
Bonnie Raitt e Mick Jagger
No Stockholm Jazz Festival em julho de 2004, Raitt dedicou um clássico para o presidente dos EUA, George W. Bush . Ela foi citada como dizendo: "Vamos cantar isso para George Bush porque ele é daqui, gente!" antes que ela lançasse para os licks de abertura de "A Good Thing (Is About to End)", um cover que foi destaque em seu álbum de 1979 The Glow . Em 2002, Raitt entrou como apoiadora oficial de crianças do Rock, uma organização sem fins lucrativos que fornece instrumentos musicais livres e aulas gratuitas para crianças de escolas públicas em todo o EUA. Ela visitou crianças no programa e senta-se a bordo da organização de administração, como membro honorário.
Jeff Healey e Bonnie Raitt
Bonnie Raitt e Neil Young em 2013
Raitt trabalhou com Reverb , uma organização ambiental sem fins lucrativos, para suas turnês 2005 Outono / Inverno e 2006 Primavera / Verão / Outono.
Raitt faz parte do grupo No Nukes que é contra a expansão da energia nuclear . Em 2007, No Nukes gravou um videoclipe de uma nova versão da canção do Buffalo Springfield "For What It's Worth".
Durante a campanha das primárias democratas de 2008, Raitt juntamente com Jackson Browne e o baixista James "Hutch" Hutchinson , realizaaram aparições na campanha para o candidato John Edwards .
Agora fiquem com Bonnie Raitt interpretando o clássico "Pride and Joy" no tributo a Stevie Ray Vaughan:
Fonte de pesquisa: http://en.wikipedia.org/wiki/Bonnie_Raitt
Janis Lyn Joplin (Port Arthur, 19 de Janeiro de 1943 — Los Angeles, 4 de Outubro de 1970) foi uma cantora e compositora norte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll", "a maior cantora de rock dos anos 1960" e "a maior cantora de blues e soul da sua geração", ela alcançou proeminência no fim dos anos 1960 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista solo, acompanhada de suas bandas de suporte: a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.
Janis Lyn Joplin nasceu às 9h30 de 19 de janeiro de 1943, em Port Arthur,Texas, EUA. Pesava 2,5 quilos, e nasceu com três semanas adiantadas. Dorothy East, mãe de Janis, teve a incrível façanha de trazê-la à vida, ao mundo, em plena Segunda Guerra Mundial. A primeira criança, de ambas as famílias (tanto do pai, quanto da mãe) a nascer em uma cidade e não na fazenda.
Janis e seus pais
Janis Lyn Joplin
Janis Joplin ainda criança
Também pioneira a ter maior exposição cultural além do rádio ou da igreja.
Janis Joplin
Em seu terceiro aniversário, os Estados Unidos haviam jogado a bomba H em Hiroshima, o fim da guerra era iminente e a vida de todos estava mudando.
Janis Joplin
Em Port Arthur, Texas, Janis viveu seus primeiros anos de vida, antes de se “libertar”. Sempre envolvida com arte. Desenhava ilustrações para o mural de avisos da seção infantil da escola.
Janis Joplin no colegial
Após os nove anos de idade, entrou para o Little Theater de Port Arthur fazendo o papel de uma ingênua. No segundo colegial, usava muito preto, imitando os artistas beat.
Janis Joplin
Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues, como Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Tina Turner, Big Mama Thornton, Odetta, Leadbelly e Bessie Smith, Janis fez, de sua voz, a sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 1960. Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram sua carreira. Morta em 1970 devido a uma overdose de heroína, Janis lançou apenas quatro álbuns: Big Brother and the Holding Company (1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969) e o póstumo Pearl (1971), que foi o último álbum com participação direta da cantora.
Janis Joplin and The Big Brother & the Holding Company
Janis nasceu na cidade de Port Arthur, no Texas, nos Estados Unidos. Ela cresceu ouvindo músicos de blues tais como Bessie Smith, Leadbelly e Big Mama Thornton, e cantando no coro local. Joplin concluiu o curso secundário na Jefferson High School, em Port Arthur, no ano de 1960, e foi para a Universidade do Texas, na cidade de Austin, onde começou a cantar blues e folk com amigos.
Janis Joplin e amigos
Cultivando uma atitude rebelde, Joplin se vestia como os poetas da geração beat. Mudou-se do Texas para San Francisco em 1963. Passou a morar no bairro de North Beach e a trabalhar como cantora folk. Nessa época, Janis intensificou o uso de drogas e passou a usar heroína. Janis sempre bebeu muito em toda a sua carreira: sua bebida preferida era o southern comfort, uma marca de licor à base de álcool, frutas, especiarias e uísque. O uso de drogas começou a ser mais importante para ela do que cantar, e também começou a arruinar sua saúde.
Janis Joplin
Janis Joplin
Janis Joplin
Depois de retornar a Port Arthur para se recuperar do vício das drogas, ela voltou para San Francisco em 1966, onde seu interesse pelo blues a aproximou do grupo Big Brother & The Holding Company, que estava ganhando algum destaque entre a nascente comunidade hippie em Haight-Ashbury. A banda assinou um contrato com o selo independente Mainstream Records e gravou um álbum em 1967. Entretanto, a falta de sucesso de seus primeiros singles fez com que o álbum fosse retido até seu sucesso posterior.
Janis Joplin and The Big Brother & the Holding Company
O auge da banda foi a sua participação no Festival Pop de Monterey, com uma versão da música "Ball and Chain" e os marcantes vocais de Janis. O álbum seguinte da banda, Cheap Thrills, de 1968, fez a fama de Janis: foi seu álbum de maior sucesso. Continha a música Piece of my heart, que atingiu o 1º lugar nas paradas da revista Billboard e se manteve na posição durante oito semanas não consecutivas.
Janis Joplin e o Big Brother & the Holding Company no festival pop de Monterey
Ao sair da banda Big Brother, no final de 1968, Janis formou um grupo chamado Kozmic Blues Band, que a acompanhou no festival de Woodstock. Com o grupo, Janis gravou o álbum I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969), que veio a ser premiado como disco de ouro mas que não alcançou o mesmo sucesso de Cheap Thrills. O grupo se separou, e Joplin formou, então, o Full Tilt Boogie Band. O resultado foi o álbum Pearl (1971), lançado após sua morte, e que teve, como destaque, as músicas "Me and Bobby McGee" (de Kris Kristofferson) e "Mercedes-Benz", escrita pelo poeta beatnik Michael McClure.
Janis Joplin e Kozmic Blues Band
As últimas gravações que Janis fez foram Mercedes Benz e Happy Trails, sendo a última feita como um presente de aniversário para John Lennon, que faria aniversário em 9 de outubro. Em entrevista, Lennon contou que a fita chegou em sua casa após a morte de Janis.
Janis Joplin esteve no Brasil em fevereiro de 1970, na tentativa de se livrar do vício da heroína. Durante a sua estada, fez topless em Copacabana, bebeu muito, cantou em um bordel, foi expulsa do Hotel Copacabana Palace por nadar nua na piscina e quase foi presa pelas suas atitudes na praia, consideradas "fora do normal".
O topless de Janis Joplin em Copacabana
Ainda durante a sua passagem pelo Brasil
Como era época de carnaval, tentou participar de um desfile de escola de samba, porém teve acesso negado por um segurança, que desconfiou de sua vestimenta hippie. Janis teve, ainda, um breve encontro com o roqueiro brasileiro Serguei.
Janis Joplin e o roqueiro brasileiro Serguei
No dia 3 de outubro de 1970, Janis visitou o estúdio Sunset Sound Recorders, em Los Angeles, na Califórnia, para ouvir o instrumental da música de Nick Gravenite, Buried Alive in the Blues. A gravação dos vocais de Janis estava agendada para o dia seguinte. À noite, ela foi para o hotel. No dia das gravações (4 de outubro), ela não apareceu no estúdio. Então, John Cooke (empresário da banda) foi até o hotel, onde a encontrou morta, vítima de overdose de heroína possivelmente combinada com efeitos do álcool.
Janis Joplin
Sua morte ocorreu quando tinha apenas 27 anos. Foi cremada no cemitério-parque memorial de Westwood Village, em Westwood, na Califórnia. Durante a cerimônia, suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico.
Janis Joplin
O álbum Pearl foi lançado 6 meses após sua morte. O filme The Rose, com Bette Midler, baseou-se em sua vida. Foi homenageada através do musical Love, Janis, originado de um livro de mesmo nome, escrito por sua irmã, Laura.
Ela hoje é lembrada por sua voz forte e marcante, bastante distante das influências folk mais comuns em sua época, e também pelos temas de dor e perda que escolhia para suas músicas.
“Posso não durar tanto quanto as outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã”. - Janis Joplin.
Fiquem agora com uma das muitas canções incríveis desta cantora genial, sem sombra de dúvidas uma das vozes femininas mais belas e marcantes da história:
Janis Joplin canta "To love somebody" em 18 de julho de 1969 no programa The Dick Cavett Show